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06/07/2020 às 10:00, Atualizado em 05/07/2020 às 21:52

Na luta pela vida, aviões do Estado transportam candidatos a transplante

Cada minuto conta na hora de ir atrás de um órgão!

Quem está na fila de espera por um transplante no Brasil sabe que a qualquer momento o chamado pela cirurgia pode acontecer. E quando o telefone toca, o órgão do doador pode estar em qualquer parte do País. Em Mato Grosso do Sul, só no mês de junho, cinco pessoas tiveram a sorte de encontrar doadores e contaram com o transporte aéreo da Casa Militar, do Governo do Estado, para viajar às pressas a outros estados. Três foram para o Paraná e duas para São Paulo.

Como as companhias aéreas estão com horários reduzidos de voo, devido a pandemia de coronavírus, as viagens em aviões do Estado, sem custo ao passageiro, são a única opção para quem busca o transplante. E com a parceria da Casa Militar com a Central Estadual de Transplantes, ligada à Secretaria de Estado de Saúde (SES), essas viagens são organizadas e realizadas em poucas horas.

Desde meados de 2018, quando teve início o transporte de pessoas e de órgãos pela Casa Militar, 30 operações foram realizadas. Chamadas de missões humanitárias, essas viagens contam com o serviço de 32 militares – entre pilotos, copilotos, mecânicos e administrativos. “É uma grande satisfação poder colaborar para uma vida melhor de uma pessoa que precisa de um transplante”, definiu o comandante do Grupamento Aéreo da Casa Militar, tenente-coronel Adalberto Ortale Júnior.

Segundo a coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Claire Miozzo, a distância entre as cidades de Mato Grosso do Sul e a distribuição de voos da malha aérea no Estado sempre foram condicionantes que dificultaram a realização de transplantes. Por isso, o serviço da Casa Militar tem sido satisfatório, devido à agilidade do transporte. “Quando chamam o paciente para uma cirurgia ele tem que estar lá em poucas horas, em até 10 horas”, explicou.

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