O advogado João Vitor Comiran, defensor do prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro, do PL, informou na segunda-feira (22) que ingressou com apelação judicial como meio de resgatar os R$ 79 mil, em espécie, apreendidos na casa do cliente em outubro do ano passado, no âmbito da Operação Contrafação, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
Contrafação é o mesmo que falsificar produtos, assinaturas.
Juliano, tudo que faz exibe em suas redes sociais, onde é acompanhado por ao menos um milhão de seguidores. Ele diz ser o ‘mais louco’ prefeito ‘do Brasil’.
No dia da operação em que levaram o dinheiro ele fez uma passagem da sala da casa e contou em redes sociais que policiais do Gaeco foram lá e cataram as cédulas, mas alegou não saber o motivo.
A operação, além do dinheiro do prefeito, apreendeu armas com outras pessoas.
Também na operação foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão domiciliar, uma delas na casa do prefeito, e uma caminhonete importada RAM foi confiscada.
O veículo era do prefeito, mas ele não documentou a caminhonete por ter vendido antes, segundo disse. Detalhe curioso: quando a RAM teve a papelada transferida, o dono dela já havia morrido há uns três anos, ou seja, indícios de que os documentos podem ter sido falsificados.
O prefeito disse ainda que o dinheiro apreendido teria sido juntado com suas vendas de automóveis, atividade que exerce além de ser o prefeito de Ivinhema.
Como o judiciário entrou em recesso até janeiro, o recurso do prefeito não deve ter desfecho logo, segundo o Midiamax.










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