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10/08/2021 às 14:51, Atualizado em 10/08/2021 às 16:54

Governo Estadual descarta possibilidade de implantação do "passaporte da vacina"

Secretário ressaltou que este tipo de iniciativa deve partir do comércio, e não do governo

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Divulgação

Governo de Mato Grosso do Sul descartou possibilidade de implantação de um "passaporte de vacinação" para garantir que somente pessoas vacinadas circulem em estabelecimentos e comércio local.

A informação foi passada pelo Secretário de Estado de Infraestrutura e presidente do comitê gestor do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir), Eduardo Riedel, em live desta terça-feira (10).

"Por parte do Estado, não existe hoje uma definição de ter que apresentar carteirinha de vacinação, e vai se manter do jeito que está", disse.

Contudo, ele relatou que provavelmente a iniciativa privada crie promoções e a exigência do comprovante da imunização em eventos.

"O próprio mercado deve começar alguns critérios de biossegurança. Um evento, por exemplo, que só pode entrar testado. Isso é uma condição para o mercado, não pública e do governo", explicou.

Governo Estadual descarta possibilidade de implantação do "passaporte da vacina" - Bruno Henrique/Correio do Estado

A aposta do governo Estadual para o controle epidemiológico é avançar na vacinação.

"Há uma prerrogativa da volta da normalidade a partir dos indicadores, nós estamos confiantes que eles se restabeleçam, porque assim dá para retirar as restrições, seja por limitação, seja por horário", ressaltou Riedel.

O Programa Prosseguir liberou para funcionamento a maior parte das atividades comerciais e descartou a prerrogativa de atividades essenciais, mas restrições ainda existem.

O comércio deve seguir limite de capacidade de pessoas, de acordo com a bandeira de cada município, e o toque de recolher ainda é vigente, cuja o horário também e definido pelo mapa do Prosseguir.

De acordo com o secretário, somente o avanço na vacinação vai permitir que tudo volte à normalidade.

"Vamos monitorar os indicadores para tomar uma decisão de maneira absolutamente técnica e responsável, e isso vai acontecer no dia a dia, nas análises dos indicadores da Saúde", apontou.

Com informações do Correio do Estado

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