Os dois deputados federais do DEM, Tereza Cristina e Luiz Henrique Mandetta, querem uma aliança com o ex-governador André Puccinelli (MDB), já a bancada do partido na Assembleia defende coligação com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o que leva alguns democratas a pedir uma definição mais célere dos rumos do partido em Mato Grosso do Sul.
“Essa definição não pode ficar só para julho”, cobrou o deputado estadual Barbosinha, que frisou que ele e o colega Zé Teixeira, representantes do DEM na Assembleia, divergem dos colegas congressistas sobre o apoio para disputa do governo do Estado.
O primeiro-secretário da Assembleia, Zé Teixeira, destaca que por ora o que existe é apenas um ‘namoro’ do DEM com o MDB de André, mas garante que a sigla ainda não definiu seu futuro, e volta a frisar que pode trocar de legenda em uma eventual impossibilidade de encampar a candidatura tucana. “Se o DEM não me der liberdade vão ter que me expulsar do partido”, disparou o deputado.
Para Barbosinha, que presidente a mais importante comissão da Assembleia, a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), o partido tem que ter ‘pelo menos’ uma pré-candidatura ao Senado Federal.
Pesa contra uma eventual aliança com os tucanos o fato do partido do atual governador ter apenas uma vaga aberta para disputa ao Senado, e que esta já estaria praticamente definhada para o pré-candidato do PTB, o ex-prefeito Nelsinho Trad.
Barbosinha, que revela ser ‘muito amigo’ de Puccinelli e ter ‘caminhado’ com o ex-governador em todas as eleições que disputou, argumenta que ‘não pode ignorar’ o convite de Reinaldo Azambuja para ser o titular da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) durante a gestão tucana.
“Por princípio e dever de lealdade tenho alinhamento natural com o PSDB’, finaliza Barbosinha.
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