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21/03/2018 às 10:00, Atualizado em 20/03/2018 às 22:30

Puccinelli é removido da lista de acusação na Coffee Break

Desembargadores da 1ª Câmara Cível do TJMS julgaram na tarde desta terça-feira.

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Puccinelli durante visita em Nova Andradina.Foto: Marcos Donzeli (arquivo Nova Noticias)

O ex-governador André Puccinelli (MDB) foi removido da lista de acusação da operação Coffee Break por unanimidade da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). O julgamento foi na tarde desta terça-feira (20).

O político era investigado por fazer parte do esquema montado para cassar o então prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).

Tendo como relator o desembargador Sérgio Martins, os magistrados Marcelo Câmara e João Maria Lós também votaram a favor da retirada de Puccinelli do processo.

O Ministério Público Estadual (MPE) alegava que existiam indícios de que Puccinelli, então governador do Estado, teria “produzido” a cassação do então prefeito Alcides Bernal para recuperar o poder de influência na Administração municipal.

O MPE embasa a acusação ainda apontando depoimentos da ex-vereadora Luiza Ribeiro e possíveis encontros do ex-governador com vereadores da época.

“Além disso, consta dos autos que no domingo anterior à sessão da cassação, o vereador José Airton Saraiva, em cumprimento às diretrizes da associação criminosa, levou o vereador Waldecy Batista Nunes, o 'Chocolate', juntamente com o vereador Gilmar Nery de Souza, o 'Gilmar da Cruz', à presença do então governador Andre Puccinelli, o qual lhes prometeu que 'os acolheria em partidos', caso votassem pela votação”, consta no processo.

Conforme o advogado de defesa de Puccinelli, Rodrigo Marques Moreira, os desembargadores acataram os argumentos da defesa, que dizia que a atuação do ex-governador na época foi meramente política e que ele não era responsável pelo julgamento de cassação do então prefeito da Capital.

Puccinelli foi removido da lista de réu do processo cível. Ainda falta ser julgado na parte criminal. O mesmo ocorreu com o deputado estadual Paulo Siufi (MDB), que na época da cassação de Bernal era vereador. No caso, Siufi foi retirado da lista nos dois tipos de processo. A assessoria de imprensa de Puccinelli não quis se manifestar sobre o assunto.

Fonte - Correio do Estado

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