Com acordos com o PT em Pernambuco e em Minas Gerais, o PSB deve anunciar neutralidade na disputa presidencial na convenção nacional do partido no domingo (5).
A ideia é que a sigla produza uma espécie de cartilha para os diretórios estaduais, orientando que apoiem candidatos do campo da esquerda e que sejam contra a reforma trabalhista.
Segundo o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, se alguém optar por um apoio, por exemplo, ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, “terá de fazê-lo como dissidente”.
Sem apoio oficial a nenhuma candidatura presidencial, os candidatos a governador do partido ficarão livres para ceder espaço em seus palanques estaduais.
Hoje, a maioria dos diretórios estaduais do partido está dividida entre as candidaturas de Ciro Gomes (PDT) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O acordo entre as duas siglas fez com que o PT retirasse a candidatura de Marília Arraes, em Pernambuco, e o PSB abandonasse a de Márcio Lacerda, em Minas Gerais.
A definição frustrou o PDT, que já havia oferecido o posto de vice para o PSB. Isolada na disputa presidencial, a sigla optará por uma solução interna.
Os dois nomes cotados são de Juliana Brizola, neta de Leonel Brizola, e da senadora Kátia Abreu, de Tocantins.
Fonte - Folhapress
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