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17/11/2018 às 06:30, Atualizado em 16/11/2018 às 13:13

PRB decide expulsar doze infiéis nas eleições

Um deles é o senador Pedro Chaves, além de 11 vereadores.

O PRB, braço político da Igreja Universal do Reino de Deus, decidiu expulsar 12 infiéis. Um deles é o senador Pedro Chaves, além de 11 vereadores. “É preciso combater a prostituição eleitoral e partidária que toma conta do País”, afirmou o presidente regional do partido, Wilton Acosta, em postagem na sua página do Facebook.

A “infidelidade” citada por Acosta referiu-se a Chaves, que apoiou o governador reeleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante a campanha eleitoral. O senador esperou até o último minuto da convenção partidária pelo apoio de Azambuja, mas ele não apareceu, em razão da coligação “inchada” dos tucanos. Então, o PRB decidiu pela coligação com o PDT, do juiz Odilon de Oliveira.

Porém, o senador desistiu da candidatura, alegando que Odilon não tinha cumprido compromisso firmado com ele, de que o PDT apoiaria apenas um candidato ao Senado. O partido fez aliança também com o Podemos, que tinha um candidato ao Congresso Nacional, Humberto Figueiró. As pressas, o PRB substituiu a candidatura de Chaves pela do vereador de Campo Grande, Gilmar da Cruz (PRB). Acosta disse não saber o motivo de o senador ter desistido da reeleição, uma vez que foi ele quem decidiu pela aliança com o PDT.

A desistência de Chaves esquentou o cenário político, e Odilon o acusou indiretamente de ser covarde.

O senador ficou incomodado com a reação do juiz federal aposentado e apareceu em um evento com a presença da então candidata à vice-presidência, senadora Ana Amélia (PP).

Na época, Chaves disse que era obrigação dele dar palanque à colega, mas, durante o evento, ele confirmou seu apoio ao tucano.

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