O pedido de ressarcimento dos R$ 132 milhões gastos por ano feito pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antonio Carlos Videira, durante Fórum Permanente de Segurança na Fronteira, realizado nesta quinta-feira (19), em Campo Grande, foi rebatido nesta tarde pelo ministro de Segurança, Raul Jungmann.
De acordo com o portal do jornal Correio do Estado, Jugmann disse não existir um embasamento legal para a situação.
“Já pensou se os outros estados também cobrassem por presos de MS que estão lá? Não há base legal sobre isso”, justificou, conforme o site.
Apesar da afirmação, ele reconsiderou sua fala e terminou dizendo que existe possibilidade de o Estado ser ressarcido dos gastos destinados à segurança pública, já que, considerando raio de 150 quilômetros a partir da linha internacional com a Bolívia e com o Paraguai, pelo menos 44 dos 79 municípios sul-mato-grossenses são afetados diretamente pela criminalidade.
O ministro também considerou o corte de, quase da metade, dos recursos destinados ao Sistema Integrado de Movimento de Fronteira (Sisfron). Para justificar a falta de recursos federais designados para conflitos de fronteira, Jungmann disse situação fiscal “é muito difícil”.
Na ocasião, o ministro disse também que em agosto de 2019 orçamento será apresentado, “vamos esperar uma atenção da segurança pública”, finalizou.
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