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27/10/2017 às 09:30, Atualizado em 26/10/2017 às 21:01

Julgamento de Ilda Machado por compra de votos é adiado a pedido da defesa

Prefeita do 'sutiã de ouro' será julgada novamente dia 8 de novembro, segundo advogada.

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Ilda diplomada ao lado do esposo, Londres Machado Foto: Vicentina On Line

A defesa da prefeita de Fátima do Sul, Ilda Machado (PR), pediu adiamento do julgamento dela, que ocorreria na quarta-feira (25), no Tribunal Regional Eleitoral, em Campo Grande. A acusação do MPE é por doação de medicamentos em troca de votos. A nova data é dia 8 de novembro.

''A gente tem esse direito. Quando vamos fazer a sustentação oral podemos pedir adiamento para analisar melhor o processo'', afirmou a defensora Caroline Mendes Dias.

O julgamento de Ilda Machado no TRE ocorre por ela ter sido condenada na primeira instância da Justiça Eleitoral. Em abril, deste ano, a juíza Rosângela Alves de Lima Fávero, decidiu por multa e cassação da chapa, por ela ter comprado medicamentos a um homem em troca de três votos da família dele.

A defesa alega que o caso trata-se de um engano do Ministério Público Eleitoral, por não haver provas contra a prefeita. Segundo Dias, o homem que comprou o remédio não era cabo eleitoral da então candidata Ilda. Também, ele não teria dado o medicamento em nome de Ilda Machado, e sim por ter amizade com a mulher que recebeu.

''Acho que ela era comadre, algo assim'', acrescentou Caroline.

Dinheiro no sutiã

No dia 8 de maio deste ano, Ilda e Altair foram absolvidos da acusação de compra de votos pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Campo Grande. No dia do julgamento, Ilda obteve 5 votos favorável e apenas um contrário.

Ilda era acusada de compra de votos, onde aparece retirando do sutiã R$ 200 reais e entregando a um eleitor em troca de votos.

Segundo informações, este processo seguiu para Brasília, onde Ilda e Altair deverão ser julgados novamente pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A advogada disse que o MPE concordou com a decisão do TRE e quem recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral foi a chapa adversária de Ilda Machado. A defensora disse que o processo nem chegou à Corte ainda.

Conteúdo Topmidianews

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