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30/10/2017 às 13:05, Atualizado em 30/10/2017 às 11:08

Isolada, Marina perde apoio de grupo pró meio-ambiente em 2018

Líder de Raps e ex-vice diz buscar novas candidaturas.

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Foto: reprodução internet

A ex-ministra Marina Silva (Rede), um dos nomes que pode disputar as eleições em 2018, perdeu um dos seus principais apoiadores, que também foi seu parceiro como candidato a vice-presidente junto à presidenciável em 2010, o empresário Guilherme Leal.

Guilherme possui sua própria “Rede”, o Raps (Rede de Ação Política Pela Sustentabilidade), fundado em 2012, O Raps é um grupo que promove cursos de formação política e apoia parlamentares para influenciar em decisões pró-sustentabilidade no Congresso Nacional.

Mas o grupo criado pelo sócio da fabricante de cosméticos Natura não está mais diretamente ligado a Marina. Os membros da legenda afirmam que a ex-ministra tem mantido uma postura reservada na Rede e que tem deixado de “vocalizar” o discurso ambiental.

“O campo da sustentabilidade é mais amplo que a Rede e que a eventual candidatura da Marina”, diz Guilherme. O grupo procura agora outra candidatura para apoiar. “Não está claro quem serão os candidatos, mas estamos conversando com PSDB, PSB e PPS”.

O Raps atualmente é composto por doze deputados, sendo que apenas um é da Rede de Marina. Há ainda três parlamentares do PV e mais quatro do PSDB. A sigla ainda possui o nome do deputado Jean Wyllys (PSOL), considerado oposição a vários outros membros.

O objetivo do grupo em 2018 agora é apoiar nomes novos, como o líder do movimento “Vem Pra Rua”, Rogério Chequer. A ideia é reforçar uma estrutura de transversalidade, trabalhando com parlamentares de vários partidos.

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