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22/08/2018 às 08:02, Atualizado em 21/08/2018 às 21:29

Guerra judicial começa com aliança de Mochi pedindo impugnação da chapa Reinaldo/Murilo

Partido alega que vice do governador não cumpriu prazos da Justiça Eleitoral.

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Divulgação

“Amor, Trabalho e Fé”, coligação do candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Júnior Mocch, 56 anos, ingressou no Tribunal Regional Eleitoral com pedido de impugnação da chapa “Avançar com Responsabilidade”, do candidato à reeleição, Reinaldo Azambuja, 55 anos, do PSDB.

O motivo da queixa: o vice de Reinaldo, o ex-governador Murilo Zauith, do DEM, dono da Universidade da Grande Dourados, a Unigran, cliente do Estado, registrou candidatura e não deixou o comando da instituição particular. Isto segundo a coligação.

Por regra eleitoral, candidatos a qualquer mandato não podem manter qualquer negócio com o poder público, ao menos durante o período eleitoral. Zauith teria, segundo a denúncia, de se afastar da universidade seis meses antes de candidatar-se.

A Unigran presta serviço ao Estado e, de acordo com a denúncia, no último contrato com a Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), em 2015, firmado no período em que a chefe da pasta era a vice-governadora Rose Modesto, também do PSDB, recebera em torno de R$ 2,5 milhões.

RESPOSTA

Por meio da conta do Facebook, Murilo replicou a queixa dizendo que não mais preside a Unigran desde que disputou vaga na Assembleia Legislativa.

O TRE/MS deu sete dias – a partir de segunda-feira (20) – para Murilo apresentar a defesa.

Ainda de acordo com Murilo, ele ocupa o cargo de presidente de honra da Unigran, título concedido a “membros destacados e antigos de pessoa jurídica, que lutaram por sua existência ou de alguma forma marcaram sua trajetória, mas que não ocupam mais cargos na diretoria executiva”.

Fonte - TopmidiaNews

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