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25/12/2021 às 12:30, Atualizado em 25/12/2021 às 09:28

Governo investe R$ 368,3 milhões na regionalização da saúde de MS

Política foi implantada em 2015, garantindo investimentos em 16 municípios

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Hospital Regional de Nova Andradina, é um deles. Foto (Arquivo)

O governo de Mato Grosso do Sul investiu R$ 368,3 milhões na saúde para regionalizar o atendimento, a fim de reduzir o número de deslocamentos de pacientes para outras cidades. São obras de hospitais, ampliação e aparelhamento de unidades de saúde.

Os investimentos alcançam 16 municípios, polos de macros e microrregiões de Mato Grosso do Sul. “Hoje ninguém precisa se deslocar até a Capital. Tem UTI no interior, ressonância magnética, tomografia. Com a regionalização da saúde a população pode receber assistência hospitalar perto de suas casas”, declarou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

“Não basta descentralizar e transferir obrigações, por isso a regionalização é um passo importante, sair do processo meramente técnico para o financiamento da atenção à saúde da população. Para isso é preciso investir em obras, ampliar a capacidade de oferta de acordo com a densidade populacional em cada espaço geográfico. A regionalização só tem sentido se pudermos levar os serviços de saúde à população em suas próprias regiões, considerando as necessidades de todos os segmentos sociais”, complementou Reinaldo.

Para reduzir a fila de espera de cirurgias eletivas e exames de média e alta complexidade, está sendo realizada uma edição especial da Caravana da Saúde. “Com a pandemia os hospitais fecharam para atender os pacientes com Covid, por isso retomamos a Caravana da Saúde para aquelas pessoas, e são muitas, que não conseguiram operar, fazer exames”, diz o governador.

Obras – A regionalização começou em 2015 e já em 2018 foram feitas as primeiras entregas, com a conclusão do Hospital do Trauma de Campo Grande, obra que vinha se arrastando por mais de 20 anos. Ainda na Capital, o Governo do Estado investiu no aparelhamento de dois pavimentos do Hospital de Câncer Alfredo Abrão. As duas obras foram entregues em um momento crítico, quando a Santa Casa enfrentava o excesso de demanda na área ortopédica e não havia leitos suficientes para atender pacientes com câncer na rede hospitalar.

Mesmo na pandemia, o Governo do Estado manteve as entregas, que se tornaram mais urgentes em razão da crise sanitária. Além dos investimentos próprios na instalação de leitos de UTI para tratamento de pacientes infectados por coronavírus nos 79 municípios, com aporte de R$ 90,8 milhões, a administração estadual manteve a destinação de recursos do plano de regionalização, antecipando-se até ao pós-pandemia, aparelhando a rede para suportar o aumento no fluxo de pacientes com sequelas da covid-19.

Em Jardim, o Estado finalizou a ampliação do Hospital Marechal Rondon, que triplicou a capacidade de atendimento. Em Maracaju, o Hospital Municipal Soriano Corrêa da Silva recebeu um novo pronto-socorro, totalmente equipado.

Outra obra que está perto de ser concluída é a reforma e ampliação da Unidade Mista de Saúde Aroldo Lima Couto, de Nioaque, que vai se tornar em um hospital-maternidade, para a alegria da população, já que na cidade não é realizado parto desde 2009. Os nascimentos ocorrem em hospitais de outros municípios.

Novos hospitais – Hospitais regionais em construção em Três Lagoas e Dourados vão ampliar o atendimento à saúde de 43 municípios que formam as duas macrorregiões. No Bolsão, o Hospital Regional de Três Lagoas está praticamente concluído, na fase final de limpeza e desmobilização do canteiro de obras. Em Nova Andradina, o Hospital também esta sendo ampliado pelo governo do MS.

Alguns equipamentos e mobílias já foram comprados e estão no almoxarifado da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Outros estão em fase de licitação para a compra. Em Dourados, a edificação do prédio está na fase de acabamento, com previsão de entrega em 2022.

Para o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, a regionalização da saúde é o verdadeiro legado da pandemia, enfrentada há mais de 18 meses. “Ampliamos em 440% no número de leitos do SUS, distribuídos de forma regionalizada no Estado, e agora estamos vendo unidades hospitalares importantes e estrategicamente distribuídas para atendimento da nossa população, mostrando o compromisso do Governo de Mato Grosso do Sul com a saúde”, disse.

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