O Governo de Mato Grosso do Sul vai avaliar a possibilidade jurídica de lei condicionar ao limite prudencial a incorporação do abono de R$ 200 aos salários dos professores. Foi o que ficou decidido na reunião realizada ontem, entre representantes de professores, uma comissão de deputados e o secretário de Governo, Eduardo Riedel.
Em abril, para acabar com a greve dos administrativos da educação, o governo deu reajuste linear de 3,04% aos servidores, além de aumento de R$ 100 no auxílio-alimentação. O Executivo estadual prometeu também a incorporação do abono aos salários.
A administração estadual alega, porém, que não tem como incluir o valor, já que a folha de pagamento do funcionalismo estadual já está no limite da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) - 46,5%.
Os deputados sugeriram, então, que o governador enviasse projeto se comprometendo a fazer a incorporação assim que fosse possível, ideia que agora será submetida a análise jurídica.
O projeto precisa ser votado até o dia 7 de julho, prazo máximo para o governo conceder benefícios salariais previsto na legislação eleitoral, uma vez que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é candidato a reeleição.
Conteúdo - Campograndenews
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