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19/10/2018 às 16:02, Atualizado em 19/10/2018 às 18:22

Em nota, PSDB-Mulher diz que não contratou serviços de envio de mensagens

Agência teria oferecido 80 milhões de disparos.

PSDB Mulher envia nota para esclarecer informações publicadas por meio de matéria veiculada pelo jornal O Globo em que apresenta denuncia de possíveis disparos ilegais de mensagens pelo WhatsApp com o objetivo de promover campanha do ex-presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB).

Em nota, o PSDB-Mulher declarou que não contratou nenhuma empresa ou serviço de disparo de mensagens pelo WhatsApp durante a campanha eleitoral deste ano.

“Com os 30% dos recursos do Fundo Eleitoral garantidos pela justiça eleitoral às candidaturas femininas, as candidatas do PSDB-Mulher não só conseguiram financiar suas campanhas, como garantiram o aumento de sua representação tanto no Congresso Nacional, quanto nas Assembleias Legislativas dos estados. Muitas delas tiveram acesso a um “kit campanha” produzido pela mesma empresa que atendeu ao candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, o que ajudou a melhorar o desempenho eleitoral de nossas candidatas”, diz a nota que foi assinada pela presidente do partido, Yeda Crusius.

De acordo com a matéria do O Globo, a oferta do serviço foi feita pelo presidente da empresa DOT Group. Luiz Alberto Ferla e a proposta teria sido feita na sede do PSDB-Mulher, em Brasília, no dia 11 de julho. Ainda de acordo com o jornal, o PSDB declarou que não chegou a contratar o serviço.

A denúncia foi feita pelo consultor de marketing da campanha de Alckmin, Marcelo Vitorino e os disparos tinham a pretensão de alcançar até 80 milhões de pessoas.

Contudo, a Justiça Eleitoral permite envio de mensagens pelo aplicativo, porém apenas para contatos pré-cadastrados, não sendo autorizado envio de mensagens para contatos de terceiros.

O Jornal Folha de São Paulo também divulgou matéria declarando que empresários estariam pagando até R$ 12 milhões para enviar mensagens em massa contra o Partido dos Trabalhadores (PT) no segundo turno. Em consequência de tais declarações, os partidos PDT e PT entraram na Justiça contra o candidato à Presidência da República do PSL, Jair Bolsonaro.

Ainda de acordo com O Globo, o dono da empresa DOT teria confirmado a ida do grupo à reunião do PSDB-Mulher para apresentar pacote de serviços para candidatas do partido, mas que nega a proposta de disparo de mensagens para cadastros de terceiros.

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