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28/12/2017 às 08:01, Atualizado em 27/12/2017 às 16:14

Deputados comemoram lei que tornou Perpétuo Socorro padroeira de MS

Políticos marcaram presença na Igreja nesta quarta.

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Foto: Reprodução Midiamax

Aprovada quatro anos após ser rejeitada, a Lei que tornou Nossa Senhora do Perpétuo Socorro a padroeira de Mato Grosso do Sul foi assinada nesta quarta-feira (27) na igreja que leva o nome da santa em Campo Grande.

Na presença da bancada católica da Assembleia Legislativa, com deputados do MDB Paulo Siufi, Junior Mochi, autores da lei, e Eduardo Rocha, Beto Pereira (PSDB), Felipe Orro (PSDB), Cabo Almi (PT), os parlamentares destacaram a dificuldade em aprovar o projeto.

“Da primeira vez não deu certo, mas quando retornei à Assembleia neste ano prometi que entraria com o projeto novamente. Quando tomei esta decisão, o presidente da Casa se prontificou a assiná-lo comigo”, explicou Siufi.

O deputado, com ajuda do Padre Dirson Gonçalves, conseguiu mais de 17 mil assinaturas para levar ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a proposta, provando que era vontade da população que a lei fosse aprovada.

Reinaldo destacou que o Estado era o único do país a não ter, ainda, uma padroeira oficial. “São mais de 20 mil pessoas que passam pela igreja (Santuário de Perpétuo Socorro) todas as quartas-feiras. É, com certeza, um orgulho para o sul-mato-grossense e para aquele que adotou o Estado como sua terra”, frisou.

Arcebispo da cidade, Dom Dimas Lara Barbosa explicou ao que propôs a consulta pública para saber qual santa poderias ser a padroeira. “Temos muitos fiéis de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora Auxiliadora, por conta dos Salesianos, que estão na cidade há muito tempo. Mas venceu a do Perpétuo Socorro nesta consulta”.

Junior Mochi se emocionou ao lembrar da mãe e disse ter orgulho e satisfação de participar deste processo de escolha e aprovação da lei nos 40 anos do Estado.

A lei

A lei foi aprovada na Assembleia por 15 deputados. No dia da votação, apenas Maurício Picarelli (PSDB) votou contrário. Antes da votação, a proposta gerou polêmica na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). Lídio Lopes (PEN), relator, ponderou que os católicos estariam querendo outro santo para o padroeiro do Estado.

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