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30/05/2022 às 14:29, Atualizado em 30/05/2022 às 16:11

De Norte a Sul, MS que Queremos mostra descaso com geração de emprego à Rose Modesto

Na rota Norte, os problemas mais frequentes são a falta de emprego e qualificação

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Divulgação

Da região Norte, em Sonora, até a região Sul, em Mundo Novo, passando pelo Sudoeste de MS, em Porto Murtinho, e chegando até Paranaíba, na Costa Leste do Estado. Todas essas regiões receberam o projeto MS que Queremos capitaneado pela pré-candidata ao governo do Estado, deputada Rose Modesto (União), projeto que buscar conversar com a população para saber quais sãos os principais problemas enfrentados em cada região e com isso montar o plano de governo que será entregue em agosto à Justiça Eleitoral.

"Desde quando comecei na política, minha bússola sempre foi ouvir a população. Eu já conheço os problemas enfrentados pelos sul-mato-grossenses, mas preciso ouvir de perto a população quais são os problemas enfrentados, onde o calo está apertando. Não adianta eu me fechar em uma sala com especialistas para fazer meu plano de trabalho se quem sofre na pele não é ouvido" argumenta Rose Modesto.

Com a premissa de ouvir mais para errar menos, assim a pré-candidata ao governo, deputada federal Rose Modesto (União), levou o MS que Queremos para 64 cidades do Estado onde foram mostrados vários problemas enfrentados pelo sul-mato-grossense como a falta de emprego, estrutura médico-hospitalar, valorização do servidor público, construção de casas populares, saneamento básico, além de melhorias nas rodovias para escoar a produção da agricultura familiar.

"É ruim falar das suas feridas para alguém que nunca teve é melhor ajoelhar e falar com Deus,mas falar para alguém que já sentiu na pele esse sofrimento a pessoa entende, chora contigo, dá palavras de incentivo, por isso, eu entendo esses problemas vim de família pobre, fui bolsista e só pela Educação consegui vencer na vida e virar professora", explica Rose Modesto.

Na rota Norte, os problemas mais frequentes são a falta de emprego e qualificação. Como relata o líder de jovens da igreja Assembleia de Deus Belém, Ademilson José da Silva, de 30 anos, morador de Sonora. Ele explica que trabalha com 60 jovens entre 15 e 25 anos e a falta de oportunidade faz com que os jovens vão buscar emprego e qualificação em Rondonópolis, cidade vizinha, em Mato Grosso.

"Aqui não tem escolas profissionalizantes, não tem emprego então para tentar ter oportunidade e vencer na vida os jovens vão para Rondonópolis. A pessoa chega aos 17 anos e nem fala em ficar em Sonora, já faz planos de morar em Rondonópolis",explica.

O contador Marcioney Costa, 45 anos, morador de Alcinópolis, relata o mesmo problema. Em Alcinópolis, não tem oportunidades de emprego e escolas profissionalizantes e os jovens acabam indo para Costa Rica trabalhar em usinas.

"Aqui não tem escola profissionalizantes, não tem oportunidades. Aqui a cidade não cresce por falta de incentivo e os jovens saem daqui para conseguir crescer na vida. Não temos nenhum banco de empregos. Para conseguirmos contratar alguém temos que ficar no boca a boca postar nas redes sociais, mas mesmo assim é difícil", argumenta.

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