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06/09/2012 às 07:01, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

André Puccinelli condena violência e defende penas mais rigorosas para crimes graves

Nova Notícias - Todo mundo lê

Durante solenidade comemorativa do aniversário da Polícia Militar nesta quarta-feira (5) em Campo Grande, o governador do Estado, André Puccinelli, elogiou o trabalho das forças policiais no esclarecimento da morte dos jovens universitários Breno Luigi Silvestrini de Araújo e Leonardo Batista Fernandes e defendeu penas mais rígidas para quem comete este tipo de crime. Embora a segurança tenha agido com rapidez, a opinião do chefe do Executivo estadual é de que é preciso uma legislação rigorosa que iniba a prática de casos como esse. “A eficiência do trabalho policial não aplaca a nossa angústia, que é a angústia da população sul-mato-grossense”, ponderou.

Comemorando 177 anos de existência, a PM é motivo de orgulho para o Estado, afirmou o governador. “Em nosso Mato Grosso do Sul, um dos orgulhos que temos é do contingente da nossa Polícia Militar”, disse, em pronunciamento para as diversas unidades que compõem a tropa, autoridades civis e militares, e convidados, na sede do Comando-Geral.

Lembrando uma das atuações recentes de maior repercussão, o governador falou da ação dos militares em conjunto com outras forças policiais na elucidação do assassinato dos dois jovens na semana passada e lamentou a forma como o ato violento foi praticado. “Por mais que sejam importantes quantitativamente as conquistas da nossa polícia, não nos deixam sossegados quando vemos barbáries como a ocorrida naquele dia”, lamentou. O crime aconteceu na noite do dia 30 de agosto. Cinco pessoas foram presas por envolvimento no roubo seguido de morte.

Reafirmando determinação adotada no início da gestão, em 2007, que estabeleceu a segurança como uma das áreas prioritárias da administração, André disse que o foco é uma polícia apartidária e eficiente. “A população nos disse que a segurança é prioridade, e assim estamos procurando fazer”, reforçou. O governador demonstrou solidariedade com o sentimento popular de revolta que mobilizou os campo-grandenses em função da gravidade do crime contra Breno e Leonardo e defendeu que a revisão do Código Penal inclua penas mais rígidas para atos assim, acabando, por exemplo, com a possibilidade de liberdade após cumprimento de apenas um sexto da pena a que o preso tenha sido condenado. Para André, o Congresso Nacional deve rever com atenção a atual legislação e o poder público estadual pode contribuir, levando aos parlamentares o sentimento da população. “Esperamos que ao reverem o Código Penal possam endurecer as penas para que não se ceifem vidas como fizeram esses meliantes”.

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