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13/11/2018 às 11:00, Atualizado em 12/11/2018 às 20:43

Bolsonaro não pagou por impulsionamento na internet, dizem Twitter e Facebook

Além de Twitter e Facebook, o Google, o Instagram e o WhatsApp também deverão prestar informações.

As redes sociais Twitter e Facebook informaram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nesta segunda-feira (12). que a campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não pagou para empresas impulsionarem conteúdo na internet.

De acordo com o G1, as manifestações foram enviadas depois do ministro Luís Roberto Barroso, relator da prestação de contas de Bolsonaro, determinar que as empresas informem se a campanha pagou pelo serviço.

Além de Twitter e Facebook, o Google, o Instagram e o WhatsApp também deverão prestar informações. Esta foi a primeira eleição com permissão para impulsionamento de conteúdo para fins eleitorais. Como regra, contudo, precisava ser identificado de forma inequívoca e contratado exclusivamente por partidos políticos, coligações, candidatos ou representantes.

“O Twitter Brasil averiguou internamente e foi constatado que as contas verificadas do candidato Jair Messias Bolsonaro e do partido político Partido Social Liberal (PSL) – @jairbolsonaro e @psl_nacional, respectivamente – não contrataram impulsionamento de qualquer conteúdo, seja este eleitoral ou não”, informou a empresa.

Com relação a contas não oficiais, o Twitter afirmou: “Para que seja possível o fornecimento de qualquer informação referente a conteúdo orgânico ou patrocinado na plataforma Twitter, faz-se imprescindível que os tweets sejam devidamente especificados por meio de suas respectivas URLs, que permitam a localização inequívoca do conteúdo.”

Já o Facebook informou que a página e as conta oficiais do candidato eleito divulgadas pelo próprio TSE “não contrataram impulsionamento de conteúdos no período entre 16 de agosto de 2018 e 28 de outubro de 2018”.

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