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29/10/2017 às 17:00, Atualizado em 29/10/2017 às 16:47

Apesar de conversas, PSDB diz que candidatos e alianças surgirão ‘só depois do Carnaval’

Márcio Monteiro diz que partido não vai se precipitar em tomar qualquer decisão para eleições de 2018.

Em meio a conversas nos bastidores da política que indicam alguns possíveis nomes para a concorrência de cargos nas eleições do próximo ano, o PSDB prefere não se adiantar até que encaminhamentos de outras siglas estejam mais claros. Ao menos, esta é a posição oficial do partido, através do secretário estadual da Fazenda Márcio Monteiro, que acaba de entregar o posto de presidente estadual tucano.

“Na verdade ainda não há nada sendo discutido, é um momento em que os partidos começam a se posicionar com pré-candidatos, então precisamos enxergar esse cenário todo, para que num segundo momento possamos direcionar conversas, entendimentos. Lá depois do Carnaval, quando tudo começa a se encaminhar, aí a gente pode ter um cenário mais seguro”, afirmou.

Sobre a tentativa de reeleição de Reinaldo Azambuja ao governo estadual, Monteiro diz que este será um dos principais focos do partido em Mato Grosso do Sul, para fortalecer os projetos futuros e os já em andamento. “A reeleição é natural e o partido caminha pra isso, nossa força vai ser nesse sentido de manter Azambuja lá. Os outros partidos, não se sabe ainda, quem vai filiar com quem, há só os pretensos candidatos”.

Neste cenário, nenhum possível nome ou ‘pré-acordo’ para a manutenção das bancadas de deputados ou à vaga para senador ou senadora, substituindo Waldemir Moka (PMDB) e Pedro Chaves (PSC) foi citado, apesar do deputado Rinaldo Modesto ter dito anteriormente sobre a perspectiva de “abrir para aliança com outros partidos à vaga de vice na chapa e uma das vagas ao Senado”.

Apesar de serem nada mais que boatos, propostas preveem um aliado do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), concorrendo como vice de Reinaldo e uma indicação dele para o Senado, possivelmente o irmão, Nelson Trad Filho (PTB). A medida seria estratégica para garantir a posição tucana, já que o comandante do executivo na Capital teria base forte de eleitores.

Monteiro se esquiva de qualquer afirmação. “Até o momento, tudo disso que já foi falado é só isso, conversa. Não tem nada que dê para dizer a respeito dessas movimentações, tudo é discutível”, finalizou.

Conteúdo TopmidiaNews

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