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08/05/2020 às 08:40, Atualizado em 08/05/2020 às 10:43

Segundo envolvido na morte de radialista em Maracaju é preso

O crime aconteceu ontem. Galvão trabalhou também em Nova Andradina.

Um homem de 19 anos foi preso na tarde desta quinta-feira, dia 07 de maio, em Maracaju, por participação no assassinato do radialista Vladimir Lenin Rosa, 39 anos, conhecido como “Galvão”. O corpo foi encontrado na manhã de ontem em uma área de invasão perto do campinho de futebol da Vila Juquita. Vladimir foi morto a golpes de facão e de pá cavadeira e ficou com o rosto desfigurado pelos golpes.

A Polícia Civil informou que o segundo envolvido é J.O.C., de 19 anos. A reportagem do site Campo Grande News, apurou que o primeiro nome dele é Jean. Ele agiu junto com Marcelo Cesar Maciel, 22, localizado pela Polícia Militar horas após o crime. Existe suspeita de que o crime foi encomendado por dívida de droga e a polícia procura o suposto mandante.

Em nota, a Polícia Civil informou que durante as diligências, ainda no período da manhã, o homem de 22 anos foi capturado por pela Polícia Militar transitando em via pública perto de um posto de gasolina, região central da cidade.

Marcelo confessou ter praticado o crime e alegou que matou o radialista porque a vítima estaria tentando abusar de sua enteada, de 5 anos de idade. Entretanto, a alegação não se sustenta, segundo a polícia. Durante a investigação os policiais civis descobriram a participação de Jean. Localizado pelos agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais), ele também confessou participação na execução de Vladimir.

Com a prisão do segundo envolvido e depoimento de testemunhas, a polícia descobriu que a motivação do crime foi em razão de dívida relacionada a drogas. Vladimir era dependente químico e tinha deixado de atuar na profissão por causa do vício.

“Conforme apurado até o presente momento, a vítima foi executada pelos dois autores com diversos golpes de facão e uma pá, cujo crime ocorreu no barraco em que residia um dos autores do crime”, afirma a Polícia Civil.

Vladimir foi levado pelos dois executores até o local dos fatos com o pretexto de usarem drogas. Depois de golpeado até a morte, o corpo foi arrastado a 20 metros do barraco e deixado coberto por uma lona, onde foi encontrado hoje cedo por moradores do acampamento.

“Conforme apurado até o presente momento, os executores do crime teriam sido contratados por uma terceira pessoa para matar a vítima, mediante promessa de pagamento em dinheiro, em razão de suposta dívida de drogas. Tais informações e o envolvimento de mais pessoas no crime ainda estão sendo investigados”, informou a Polícia Civil.

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