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01/03/2019 às 07:35, Atualizado em 28/02/2019 às 18:37

Político paraguaio preso em MS será julgado por narcotráfico

Preso em 2015 no município de Juti, Neneco tentou evitar sua extradição apresentando uma certidão de nascimento emitida no território brasileiro, mas o documento foi considerado falso.

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Foto - Reprodução ABC Color

Vilmar Acosta Marques, o Neneco, ex-prefeito de Ypejhú, cidade paraguaia vizinha de Paranhos, vai ser julgado por narcotráfico pela justiça do Paraguai. Entretanto, segundo o Campo Grande News, a medida ainda depende de autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) do Brasil.

Ele cumpre pena de 39 anos por ter mandado executar o jornalista paraguaio Pablo Medina, autor de reportagens denunciando a ligação do político com o tráfico de maconha. A estudante Antonia Almada, estagiária de Medina, também foi morta na emboscada perto da Linha Internacional, em outubro de 2014.

Preso em 2015 no município de Juti, Neneco tentou evitar sua extradição apresentando uma certidão de nascimento emitida no território brasileiro, mas o documento foi considerado falso.

O caso foi parar no STF (Supremo Tribunal Federal). No final de 2016, Neneco foi extraditado de Campo Grande para Assunção, onde foi condenado no ano passado e atualmente cumpre a pena no presídio de Tacumbú, em Assunción.

Os irmãos de Neneco, Wilson Acosta Marques e Vidal Acosta Marques e um terceiro envolvido, Diego Antonio Candia Amarilla, também são investigados por narcotráfico na mesma ação contra o ex-político do Partido Colorado. Wilson Acosta Marques foi apontado como autor material do assassinato de Pablo Medina e Antonia Almada.

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