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10/03/2018 às 15:32, Atualizado em 10/03/2018 às 11:51

Polícia Civil de MS descarta que PCC tenha mandado matar policial

O assassinato de Wescley Dias Vasconcelos teria sido uma ação isolada de um grupo criminoso que atua na fronteira do Estado.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul descartou que a morte do policial civil Wescley Dias Vasconcelos, 37 anos, tenha sido encomendada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital). Conforme apurado pelo Campo Grande News, o assassinato teria sido uma ação isolada de um grupo criminoso que atua na fronteira do Estado.

Logo após a morte de Wescley, a polícia paraguaia afirmou que o investigador foi morto minutos depois de coletar as digitais de seis presos brasileiros, integrantes da facção, e por isso teria sido jurado de morte.

Segundo o delegado Márcio Shiro Obara, ao contrário do que divulgado pela polícia paraguaia, as investigação não ligam o assassinato do policial civil ao PCC (Primeiro Comando da Capital). “As investigações apontam que o crime foi uma ação isolada, não a mando de lideranças da facção”, explicou.

Para a polícia, a morte do investigador está ligada a um grupo criminoso que atua na fronteira entre Brasil e Paraguai e o fato de Wescley ter coletado as impressões digitais de seis brasileiros deportados do país nesta quinta-feira (8) não tem correlação com o crime.

Os suspeitos, todos integrantes do PCC e com várias passagens pela polícia, foram expulsos do Paraguai e quatro deles permaneceram detidos em virtude a mandados de prisão em aberto. Dois são apontados por envolvimento em homicídios e decapitações feitas pelo “tribunal do crime” em Campo Grande.

Mauro Roni Marques de Souza, Leonardo Caio dos Santos Costa, Thiago Bruz de Oliveira e Welington Felipe dos Santos Silva, foram levados de Ponta Porã para Dourados nesta tarde e de lá escoltados por policiais do Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) até Campo Grande, para serem interrogados.

O crime - Wescley Dias Vasconcelos, foi morto no início da noite de terça-feira (6) em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande. O investigador voltava do quartel da Polícia Nacional em Pedro Juan Caballero e estava em frente da casa em que morava quando foi atingido por 30 tiros de fuzil AK-47 calibre 7.62.

Conforme o ABC Color, assim que saiu da sede da Polícia Nacional em Pedro Juan em um Fiat Siena preto descaracterizado, que pertencente à frota oficial da Polícia Civil, Wescley foi seguido pelos pistoleiros em um Honda Civic e executado no meio da rua. Uma estagiária que estava no carro também foi ferida durante o crime.

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