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20/05/2020 às 15:04, Atualizado em 20/05/2020 às 14:32

NOVA ANDRADINA: Simted faz carreata contra aumento da alíquota de contribuição previdenciária dos servidores estaduais

Projeto de lei do governo estadual da Reforma da Previdência deve ser votado amanhã (21) pelos deputados, reduzindo os salários dos trabalhadores ativos e aposentados

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Divulgação

Os trabalhadores em educação de Nova Andradina fazem carreata na tarde de hoje para manifestar contra o projeto de lei do governo estadual da reforma da previdência que deve ser votado pelos deputados nesta quinta-feira, dia 21 de maio.

Os manifestantes se reunirão em frente à sede do Simted, às 15h30, e sairão em carreata pelas ruas centrais da cidade para alertar e pedir apoio à população sobre as consequências da aprovação deste projeto para os servidores da ativa, aposentados e pensionistas, além de impactar diretamente no comércio das cidades.

Segundo o presidente do Sindicato, Edson Granato, a manifestação é para que os deputados retirem da pauta de votação este projeto que aumenta de 11% para 14% a alíquota de contribuição, reduzindo os salários de todos servidores públicos estaduais, não apenas dos profissionais da educação.

“Caso o texto for aprovado da maneira que foi enviado à Assembleia Legislativa, a classe trabalhadora será penalizada duplamente, já que o governo federal aprovou o congelamento dos salários por 2 anos. Ou seja, é o trabalhador que, mais uma vez, pagará a conta do governo, pois além sofrer um desconto maior no seu pagamento, o que acarretará na diminuição dos salários, não terá aumento salarial nos próximos anos”, alega o presidente.

A FETEMS e os Simteds defendem que seja feito um amplo debate com os servidores antes da votação. Em nota de repúdio, a Federação se posiciona da seguinte maneira:

“Em tempo de pandemia do CoronaVírus (COVID 19), não é justo com os trabalhadores e nem necessária essa votação. O debate é importante para que possamos buscar alternativas que não sejam tão devastadoras quanto o Projeto apresentado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, mas entendemos que a melhor decisão é a retirada deste projeto que ataca os direitos dos trabalhadores”.

Fonte - Assessoria

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