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23/12/2025 às 09:03, Atualizado em 22/12/2025 às 21:32

Investigação sobre armas ilegais leva a prisão de homem por tentativa de feminicídio em Anaurilândia

O caso veio à tona durante apuração sobre armas mantidas de forma irregular no município

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Divulgação

Um homem foi preso preventivamente em Anaurilândia depois que uma investigação revelou indícios de que ele tentou matar a própria esposa.

Segundo a investigação, o episódio mais grave ocorreu na madrugada de 23 de novembro de 2025. Um vídeo anexado ao inquérito registra o som de um disparo de arma de fogo por volta das 00h35. Logo em seguida, a mulher aparece visivelmente abalada, chorando e afirmando que havia sido atingida por um tiro. Testemunhas relataram que ela conseguiu se proteger ao se abaixar e correr no momento do disparo, o que evitou um desfecho fatal.

Nas imagens, o homem também aparece conversando com uma testemunha e dizendo que teria errado o tiro. Para os investigadores, a fala reforça a suspeita de que houve intenção de matar.

As apurações começaram após denúncias anônimas indicarem que o suspeito mantinha armas de fogo de forma irregular e que a companheira poderia estar sofrendo agressões. Durante diligências realizadas na última quarta-feira (17), o homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e por crime ambiental. No imóvel, foram encontradas armas, munições e animais silvestres mantidos ilegalmente em cativeiro.

No dia seguinte, durante audiência de custódia, ele obteve liberdade provisória em relação a esses crimes. No entanto, antes de deixar a delegacia, acabou preso novamente, desta vez por decisão da Justiça de Anaurilândia, após o avanço das investigações e a reunião de novos elementos que apontaram para a tentativa de feminicídio.

Além do andamento criminal do caso, a vítima passou a ser atendida pela rede de proteção do município. Em Anaurilândia, mulheres em situação de violência doméstica podem contar com o apoio da Sala Lilás, que oferece acolhimento, orientação e encaminhamento para serviços de assistência social, além de suporte para acesso a medidas protetivas e acompanhamento psicossocial.

Mulheres que sofrem violência doméstica podem procurar a delegacia ou os serviços da rede de apoio para denunciar e buscar proteção.

Fonte - Polícia Civil

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