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19/11/2018 às 13:30, Atualizado em 19/11/2018 às 14:16

Dois anos após crime, tenente que matou marido luta para se livrar de júri popular

Mulher segue em liberdade enquanto caso se arrasta pela Justiça.

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Divulgação

A tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira, acusada de matar o marido Valdeni Lopes Nogueira, que era major da PM (Polícia Militar), continua em liberdade após mais de dois anos do crime acontecer.

A defesa da ré ainda luta para a mulher não ir a júri popular.

Segundo o advogado José Roberto da Rosa, o recurso de defesa deve ser julgado em março do ano que vem.

Se acaso o Tribunal de Justiça não aceitar a tese de legítima defesa, o advogado adianta que pode entrar com um recurso especial em Brasília.

No último mês de agosto, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri determinou que a tenente fosse a júri popular, mas a defesa alega que a ré agiu por legítima defesa.

Relembre o caso

Conforme o processo, no dia 12 de julho de 2016, Itamara discutia com o marido dentro de sua residência. Ela alega que era vítima de violência doméstica e ele a teria ameaçado de morte.

Na ocasião, os dois teriam brigado por conta de uma viagem que fariam ao Nordeste. Há relatos de parentes da vítima que Itamara seria ciumenta, fato que causava constantes desavenças entre o casal.

Valdeni, segundo a ré, teria ido até o carro que estava na garagem para pegar uma arma e matá-la, momento em que ela sacou da pistola .40 e atirou contra ele.

O major foi socorrido e levado para a Santa Casa em estado grave, onde morreu minutos depois.

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