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08/02/2019 às 15:30, Atualizado em 08/02/2019 às 12:53

Detento morre e colegas dizem que ele engoliu drogas após presença do Gaeco

Preso chegou a dizer que estava com dengue; caso será investigado.

O detento Raione Antônio da Silva, de 32 anos, morreu após passar mal no presídio Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, na madrugada desta sexta-feira (8), em Campo Grande.

Segundo informações do boletim de ocorrência, os Bombeiros foram acionados por volta das 2h para socorrer o preso. Ele foi retirado do pavilhão e 39 minutos depois não resistiu e morreu dentro da penitenciária.

Antes de morrer, Raione teria dito que estava com dengue, mas colegas de cela, disseram que ele engoliu trouxinhas de drogas ontem (7) para não ser pego em flagrante, quando percebeu a presença de agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), durante operação deflagrada em Campo Grande e em outros estados.

A perícia esteve no local e o corpo foi encaminhado para Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol). O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) no bairro Piratininga e será investigado.

GAECO NAS RUAS

A Operação Yin Yang, deflagrada ontem pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) teve como alvo a facção criminosa conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul.

A ação foi em conjunto com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Polícia Militar, Batalhões de Choque e Bope, Agência Penitenciária Estadual (Agepen) e Departamento Penitenciário Nacional (Depen), com finalidade de dar cumprimento a 48 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, expedidos pela juíza da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, Mey Melke Siravegna.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Umuarama (PR) e Mossoró (RN).

Em Campo Grande, além da prisão e busca e apreensão na residência dos envolvidos, os mandados também foram cumpridos pela Agepen no Presídio Jair Ferreira de Carvalho, Instituto Penal (IPCG), Presídio Feminino e Estabelecimento Penal do Regime Semi-Aberto.

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