Sérgio da Silva Virgínio foi condenado a 27 anos de prisão pela morte de Valéria Ribeiro, em maio de 2020, na cidade de Paranaíba. Ele cumprirá pena por homicídio triplamente qualificado, violação de domicílio e porte ilegal de arma de fogo e foi a júri nesta quinta-feira (7), um ano após o crime.
A decisão é da juíza Nária Cassiana Silva Barros, de Paranaíba. A pena total foi fixada em 27 anos, 7 meses e 26 dias de reclusão e um mês de detenção, além de 45 dias-multa. Os crimes são de homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio praticado em situação de violência doméstica e familiar contra a mulher, na presença de descendentes. Sérgio assassinou Valéria na frente da própria filha, com cerca de 30 facadas.
O réu chegou a ficar internado sob escolta policial no hospital da cidade após tentar suicídio se esfaqueando no pescoço e abdômen.
O assassino estava inconformado com o fim do relacionamento, iniciado em outubro do ano passado, e – armado – tentou invadir a casa da vítima, quando Valéria chegava de moto.
De acordo com relatos de vizinhos, Sergio chegou a disparar, mas a filha de Valéria conseguiu desarmar o agressor, que teria, então, trancado o portão e entrado na casa para pegar a faca que matou a jovem. Ainda de acordo com a delegada, o nome de Sérgio havia sido registrado em boletins de ocorrência por violência doméstica de outras vítimas, em 2011 e em 2013.
Com informações do Midiamax
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