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26/03/2020 às 15:06, Atualizado em 26/03/2020 às 14:09

Estudantes de MS disputam prêmio em Feira de Ciências e Engenharia

Segundo a diretora da escola, Sibele Garcia e Silva, esse projeto é extremamente importante para os estudantes.

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Divulgação

Em razão da pandemia do novo coronavírus, projetos de 750 estudantes estão sendo avaliados por meio de vídeos ao vivo, mas a distância, para o Prêmio Febrace 2020 (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia). Entre os concorrentes estão os alunos das escolas Sesi de Dourados e de Aparecida do Taboado, um concorrendo com um suporte para autonomia de cadeirantes e um repelente contra carunchos em embalagens alimentícias, respectivamente.

Pela Escola do Sesi de Dourados, foi apresentado o “Projeto Suporte para Autonomia de Cadeirantes”, trata-se de um carrinho adaptável para cadeiras de rodas que auxilia cadeirantes em supermercados, com o objetivo de contribuir para a sua maior autonomia e inclusão na sociedade.

Segundo a diretora da escola, Sibele Garcia e Silva, esse projeto é extremamente importante para os estudantes. “Eles representam a nossa escola. Podemos dizer que eles são jovens cientistas, que desenvolveram o projeto que vai melhorar a vida de outras pessoas”, pontuou.

Para os alunos, participar da premiação é uma experiência enriquecedora nos âmbitos intelectual e cognitivo. “A apresentação traz uma experiência de conversar com pessoas que você nunca viu e explicar para eles a importância do seu projeto. Creio que me ajudará muito no futuro a ganhar essa facilidade de comunicação”, disse o estudante Lucas Cano.

O orientador comenta que participar de projetos extracurriculares possibilita o desenvolvimento dos estudantes. “Estamos conseguindo divulgar esse projeto, que traz o protagonismo dos alunos e uma nova abordagem do professor. Participar da Febrace concretiza esse trabalho e temos que expandir cada vez mais para nossa realidade”, disse o professor Diego da Silva.

Trata-se de um repelente para evitar a proliferação dos carunchos dentro de embalagens alimentícias, sendo que o projeto testou a eficiência do extrato concentrado dos frutos de noni (Morinda citrifolia) como agente repelente a esses insetos. O estudante Diego Soares ressalta o aprendizado envolvido na produção do projeto, além do conhecimento científico compartilhado.

“A importância do nosso projeto se dá a partir de que nós comprovamos que o extrato da Morinda citrifolia é repelente ao Sitophilus zeamais e que a sua aplicação em embalagens alimentícias é eficiente e importante, e futuramente ela poderá ser aplicada em embalagem plástica também”, declarou o estudante.

O professor Vinícius Machado explica que em 2017 foi lançado o desafio de criar um time de iniciação científica na Escola do Sesi de Aparecida Taboado e, desde então, tem sido um período de muito esforço e dedicação, mas acima de tudo de muitas alegrias e satisfação.

“Pelo segundo ano consecutivo somos finalistas de uma das maiores feiras de iniciação científica do Brasil, a Febrace. Para este ano, temos um projeto com uma proposta simples e grandiosa, que é utilizar o noni como repelente aos carunchos. Estou muito orgulhoso dos meus orientandos que se dedicaram para chegar até aqui, foi um trabalho árduo, mas valeu a pena, estamos confiantes que iremos nos destacar neste grande evento”, pontuou o professor.

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