Com Festival de Chamamé, Nova Andradina festeja hoje seu aniversário

As festividades do aniversário do município continuam hoje, 20 de dezembro, com a realização do 1º Festival de Chamamé Nova Andradina, no Centro de Eventos José Antonio Zanquetta, a partir das 20 horas. Serão 5 horas de música com dois grandes nomes do chamamé e show com a dupla sertaneja Victor Gregório & Marco Aurélio

A programação será aberta com o ato oficial de inauguração de 30 obras concluídas em 2019. Com mais de R$ 15 milhões em investimentos, serão celebradas as ações que vão beneficiar a população, desde a infraestrutura às políticas ambientais, através de obras de drenagem, pavimentação asfáltica, recapeamento de vias urbanas, reformas e ampliação de escolas, reformas de pontes de estradas rurais, Aterro Sanitário, novo prédio do CRAS, dentre outras inúmeras ações do governo municipal, realizadas em parceria com as esferas estadual e federal.

O festival tem como objetivo resgatar as raízes musicais do estado e firmar-se como um marco cultural no calendário de eventos da cidade.

Estão programadas três grandes atrações. Quem abre as apresentações musicais é a dupla sertaneja campo-grandense, Victor Gregório & Marco Aurélio. Este show é oferecido pela Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul.

Com músicas autorais, atitude e um estilo diferenciado dos atuais artistas do ramo, os compositores possuem um estilo mais rústico e muito talento. A dupla já bateu mais de um milhão de visualizações no Youtube com a faixa “Eu Aceito”. e juntos reúnem mais de mil músicas compostas, entre elas vários sucessos como “Você de Volta”, “Labirinto”, “Camaro Amarelo”, “Amar Não é Pecado”, entre outras gravadas pelos mais diversos artistas e idiomas.

Em seguida, sobem ao palco a musa do chamamé, Luciane Chamamezeira e Maninho Rocha, que prometem fazer o público dançar e se divertir até 1 hora da manhã.

Para Gilberto Garcia, Nova Andradina possui uma grande diversidade de culturas que formam sua identidade e o chamamé está enraizado na cultura sul-mato-grossense e, em especial, nos moradores da terra de Moura Andrade.

“Trazer a cultura a pantaneira é a realização de um sonho. O sistema de representação cultural do chamamé, além da polca, do próprio chamamé e guarânia, expressões de destaque da nossa cultura musical, inclui a dança de salão, o hábito de tomar o tereré e a degustação de iguarias como a sopa paraguaia e a chipa. O festival é um reconhecimento a tudo isso”, destaca o prefeito.

Vale ressaltar, que em 2017, o chamamé foi oficialmente declarado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul “Patrimônio Cultural Imaterial do Estado”. No Mercosul o chamamé também já foi declarado “Patrimônio Cultural” e está sendo postulado junto à Unesco o reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.