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27/11/2021 às 10:02, Atualizado em 27/11/2021 às 10:30

Censo 2022: Fundação Getúlio Vargas fará concurso para 206 mil vagas

Neste novo processo seletivo, serão selecionados 206.891 servidores temporários

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), informou na última quarta-feira, dia 24 de novembro, que a FGV (Fundação Getulio Vargas) será a empresa organizadora do processo seletivo do Censo Demográfico 2022. O concurso terá 2.584 vagas a mais que o cancelado em outubro deste ano.

Neste novo processo seletivo, serão selecionados 206.891 servidores temporários para as funções de:

recenseador (183.021 vagas)

agente censitário supervisor (18.420 vagas)

agente censitário municipal (5.450 vagas)

Haverá vagas em todos os municípios do país.

De acordo com o instituto, ainda serão divulgadas informações sobre o cronograma de inscrições e sobre a devolução das taxas do processo seletivo cancelado.

Devolução de taxas de inscrição

No início do mês, o IBGE informou que ainda não sabia como seria feita a devolução das taxas de inscrição dos processos seletivos cancelados para o total de 204.307 vagas para o Censo.

Para recenseador, a taxa de inscrição era de R$ 25,77. Para agente censitário, o valor era de R$ 39,49.

No dia 18 de outubro, o IBGE cancelou o processo seletivo e o contrato com o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), que era a banca organizadora.

Em nota, o Cebraspe informou na ocasião que a devolução da taxa de inscrição aos candidatos seria realizada pelo IBGE. Já o IBGE disse colocaria nos seus canais os procedimentos para a devolução das taxas de inscrição já efetuadas.

O processo seletivo já havia sido suspenso em abril deste ano. À época, a decisão foi tomada por conta da aprovação, pelo Congresso, do Orçamento para este ano, que reduziu a apenas R$ 71 milhões o valor destinado para a realização da pesquisa, o que inviabilizou a realização do Censo.

Para 2022, o governo vai reservar cerca de R$ 2,3 bilhões para a realização da pesquisa depois de uma batalha judicial. Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a administração Jair Bolsonaro está obrigada a tomar as medidas necessárias para realizar o Censo no ano que vem. Por lei, a pesquisa deve ser realizada a cada dez anos. A última ocorreu em 2010.

Fonte - G 1

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