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08/05/2024 às 12:02, Atualizado em 09/05/2024 às 10:21

BATAYPORÃ: Com apenas a assinatura do vereador Neto, pedido de CPI é engavetada na Câmara Municipal

O vereador disse que a luta vai continuar

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Vereador Neto durante a sua fala na sessão de segunda-feira, dia 06 de maio. Foto - Reprodução rede social.

Como havia prometido, o vereador Eusvaldo Rocha Neto (o professor Neto), do Solidariedade, apresentou na sessão de segunda-feira, dia 06-05 de maio, o requerimento para que fosse instalado uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Legislativo de Batayporã para cobrar um posicionamento sobre o que aconteceu com o Projeto de Lei N. 001/2024, de autoria do Executivo Municipal que foi aprovado em plenário, no dia 25 de março do corrente ano, mas não foi sancionado pelo prefeito Germino Roz.

Segundo as palavras do vereador na tribuna, o requerimento foi protocolado no dia 03 de maio, mas como não ouve a adesão de outros vereadores, o requerimento foi lido durante a sessão, mas foi engavetado.

Para que fosse instalado a CPI era necessário a assinatura de pelo menos três vereadores, ou seja, 30%, dos nove que compõem atual legislatura.

Em sua fala, o vereador Neto disse que o motivo de ter apresentado o requerimento sozinho foi honrar o compromisso com a classe e ser solidário aos educadores.

Na tribuna, o vereador Neto, lamentou a atual gestão que não valoriza o funcionalismo público municipal. Segundo as palavras do parlamentar, ‘o funcionário público é a cereja do bolo e a mosca da sopa...’. Segundo o parlamentar a luta vai continuar.

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Professores durante a sessão do dia 30 de abril. Foto - reprodução rede social (arquivo)

Na sessão do dia 30 de abril, vários professores da rede municipal de ensino de Batayporã chegaram a ir na Câmara com faixas e cartazes e solicitar a instalação da CPI. A classe quer saber quem fez a lambança em ter ‘esquecido’ o Projeto de Lei na Câmara Municipal após a sua aprovação. O Nova Noticias apurou que durante a sessão do dia 25 de março, três projetos foram aprovados, mas um deles (o de número 001/2024) foi esquecido de ser enviado para que fosse sancionado.

Conforme já foi noticiado pelo Nova Noticias, os vereadores aprovaram o reajuste de 5% para os professores; eles receberam na folha do mês de março, mas como o prefeito não sancionou no tempo hábil, no mês de abril, todos aqueles professores que haviam recebido com o aumento, tiveram que devolver no mês de abril. (Veja nos links abaixo os detalhes das noutras notícias).

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