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20/03/2024 às 15:51, Atualizado em 20/03/2024 às 14:57

Procuradora-geral fala sobre liderança feminina na advocacia pública durante palestra no RS

De acordo com os dados apresentados pela procuradora-geral, dos 24 deputados estaduais de Mato Grosso do Sul, apenas três são mulheres.

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Foto - Paulo Garcia

A procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia, proferiu palestra em evento alusivo ao Mês da Mulher promovido pela PGE do Rio Grande do Sul, em parceria com a Escola de Advocacia de Estado.

“A importância da liderança feminina, desafios e experiências na advocacia pública” foi o tema do encontro, que aconteceu no auditório Dr. Ricardo Seibel de Freitas Lima, na sede da instituição.

Durante a palestra, ela compartilhou sua experiência de quase 20 anos como procuradora, seu trabalho no comando da PGE de Mato Grosso do Sul e como secretária-geral do CONPEG (Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal).

Também abordou questões relativas às disparidades de gênero na ocupação de espaços de liderança na administração pública e os caminhos a serem trilhados em busca da igualdade entre homens e mulheres.

De acordo com os dados apresentados pela procuradora-geral, dos 24 deputados estaduais de Mato Grosso do Sul, apenas três são mulheres. Das 37 cadeiras de desembargadores do Tribunal de Justiça, há apenas duas ocupadas por elas, enquanto nas secretarias de Estado, apenas 3 das 14 pastas têm titulares do sexo feminino.

“Estudos confirmam que a diversidade de gênero aumenta a produtividade via inovação. A representatividade feminina no setor público ainda é muito baixa, mas vejo que as gerações mais novas são mais conscientes e equilibradas, entram nessa pauta de forma muito mais natural. E isso me permite ser muito mais otimista em relação a essa agenda”, afirmou.

Ana Ali abordou ainda questões relativas à legislação que protege os direitos das mulheres e dispõe sobre a igualdade, sobretudo nas relações de trabalho e pagamento de salários.

Também falou sobre o papel da advocacia pública na promoção da paridade de gênero, que vai da elaboração e interpretação de leis a favor das cidadãs, orientação na construção de políticas públicas inclusivas e tomada de decisão pelos gestores que fomentem o exercício da cidadania e preservação das autonomias, até a garantia da segurança jurídica e tratamentos isonômicos, entre outras ações.

Fernanda Fortuna, PGE/MS

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