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27/02/2019 às 09:00, Atualizado em 26/02/2019 às 22:49

Redes sociais são principal motivo de uso de smartphones, diz pesquisa

Em consulta sobre uso da tecnologia, mais de 2 mil pessoas foram entrevistadas em 137 cidades do Brasil.

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Foto - Reprodução campograndenews

O uso das redes sociais é a principal finalidade do uso de smartphones entre os brasileiros. Entre aqueles que têm celular, 82% o utilizam prioritariamente para interação por meio de aplicativos como WhatsApp, Telegram, Facebook e Instagram. Os dados são da 143ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 21 a 23 de fevereiro e divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta terça-feira (26).

Mas o smartphone também tem outras serventias, algumas delas ainda relacionadas a manter contato com as pessoas: 55,5% para fazer ligação por WhatsApp e 48,9% para fazer ligação por linha comum. Apenas 27,0% usam os celulares para buscar notícias, 18,0% para tirar fotografias, 17,0% para acessar e-mails e 11,8% para jogos ou outros entretenimento.

Os smartphones estão nas mãos de 69,5% da população e 57,3% avaliam que os preços de pacotes de dados para acessar a internet pelo smartphone estão caros, apesar disso, 44,9% dizem que têm uma boa relação com a tecnologia, o que quer dizer que gostam de algumas novidades tecnológicas, mas ainda são resistentes a outras.

Quanto à capacidade de uso, 32,6% se sentem um pouco preparados para lidar com as diferentes tecnologias que chegam ao mercado de trabalho, 27,1% dizem não estar preparados e apenas 18,8% se sentem preparados.

Entre os que são adeptos dos dispositivos tecnológicos, 51,8% usam aplicativos de navegação, 41,8% aplicativos de transporte, 40,7% assistem séries e filmes on-line, 40,6% fazem compras on-line, 37,9% usam bancos pelo celular e 13,1% usam aplicativos de relacionamento.

No trabalho - Quanto ao avanço da tecnologia no ambiente de trabalho, 56,3% têm essa percepção que se deu nos últimos 5 anos. O que mais chama a atenção são, para 22,3%, o fato de os computadores estarem exercendo funções que antes pessoas faziam; para 19,4%, a presença de máquinas mais automatizadas e/ou robôs; para 6,5% é compartilhamento de arquivos em nuvem; e para 4,4% são as reuniões por videoconferência.

Ainda a respeito da tecnologia no âmbito do trabalho, 44,8% não acreditam que a tecnologia poderá colocar (ou coloca) o seu emprego em risco; 54,2% conhecem ou já ouviram falar de inteligência artificial e 33,6% consideram que o uso de robôs pode ajudar muito as pessoas nas atividades diárias.

Comunicação - O meio mais utilizado para comunicação ainda é a boa e velha ligação telefônica, mas se forem contabilizadas as mensagens instantâneas e ligações via aplicativo, os mensageiros superam o método tradicional.

A pesquisa diz que 33,9% usam ligações comum de telefone celular. Mas WhatsApp e Telegram ficam com 53,6% dos usuários quando somadas mensagens instantâneas (32,0%) e ligações (21,6%). O telefone fixo ainda é recurso para 5,9% dos entrevistados; as chamadas de vídeo são utilizadas por 1,2% e o e-mail por irrisórios 0,3%.

A consulta ainda colheu informações sobre veículos autônomos: 63,9% disseram que já ouviram falar e, destes, 74,0% não se sentiriam seguros de andar em um veículo sem motorista.

Os drones, que já são empregados em diversas carreiras para a geração de imagens e vídeos, são do conhecimento de 80,9% dos entrevistados. Entre eles, 60,3% não gostariam de receber alguma mercadoria por drone e 59,9% acham que o drone representa o futuro para o transporte de algumas cargas específicas.

Finalmente, no âmbito da educação, 52,0% dos entrevistados consideram que as escolas brasileiras, o ensino técnico e as universidades estão preparando os jovens para a nova realidade tecnológica.

A consulta ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

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