Publicado em 11/10/2021 às 07:00, Atualizado em 10/10/2021 às 20:34

Facebook tentará afastar adolescentes de conteúdo prejudicial, diz VP da empresa

Em entrevista à CNN americana, executivo também expressou abertura à ideia de permitir que reguladores tenham acesso aos algoritmos das redes sociais, usados para amplificar conteúdo.

Redação,
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Foto - reprodução G 1

Nick Clegg, vice-presidente do Facebook para assuntos globais, disse neste domingo (10) ao programa State of the Union da emissora CNN que a empresa deve introduzir novas medidas em seus aplicativos para afastar adolescentes de "conteúdos prejudiciais".

O executivo também expressou abertura à ideia de permitir que reguladores tenham acesso aos algoritmos das redes sociais, usados para amplificar conteúdo. As declarações acontecem no momento em que parlamentares norte-americanos analisam como a rede social e suas subsidiárias, como o WhatsApp e Instagram, afetam a saúde mental dos jovens.

O escândalo veio à tona com a denúncia de uma ex-funcionária que afirmou ao jornal "The Wall Street Journal" que o Facebook protegia celebridades das regras de conteúdo, que a empresa sabia que o Instagram é "tóxico" para os adolescentes.

Na entrevista à CNN, Clegg diz que os algoritmos "têm que ser cobrados, se necessário, pela regulação, para que as pessoas possam comparar o que nossos sistemas dizem que eles devem fazer com o que realmente acontece".

Na semana passada, até mesmo Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, usou a rede social para se defender das acusações de que o site prioriza lucro em cima de informações e conteúdos sensíveis de seus usuários, de que prejudica crianças e de que enfraquece a democracia.

O empresário disse que o Facebook se preocupa ˜profundamente com questões como segurança, bem-estar e saúde mental" e reclama da suposta "falsa imagem que está sendo pintada da empresa".

O executivo se comprometeu a fazer mais pesquisas sobre o assunto e compartilhá-las com o público quando estiverem concluídas.

"Em vez de ignorar isso, as empresas de tecnologia precisam criar experiências que atendam às necessidades [das crianças] enquanto mantém elas seguras".

Com informações do G 1