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28/08/2020 às 10:35, Atualizado em 28/08/2020 às 10:46

Secretaria de Saúde prorroga Vacinação contra sarampo para adultos entre 20 e 49 anos

Este ano Mato Grosso do Sul registrou sete casos positivos de sarampo.

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Foto: Edemir Rodrigues

A Secretaria de Estado de Saúde prorrogou até 31 de outubro a Campanha de Vacinação contra sarampo para adultos entre 20 e 49 anos. As pessoas que fazem parte do público alvo devem ser revacinadas mesmo se já tomaram a dose da vacina contra sarampo anteriormente.

Este ano Mato Grosso do Sul registrou sete casos positivos de sarampo. Todos foram notificados em Campo Grande e tinham idade entre 20 e 53 anos, sendo que um paciente retornou da França para Campo Grande em janeiro de 2020, outro retornou do Rio de Janeiro no período de incubação, e os quatro restantes estavam em Campo Grande sem história de viajem, evidenciando a circulação do vírus no município. A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande realizou todas as medidas de vacinação seletiva e orientação de isolamento para os pacientes.

A vacinação indiscriminada contra o sarampo para pessoas de 20 a 49 anos de idade em Mato Grosso do Sul (gestantes não podem tomar vacina contra o sarampo) visa fortalecer as ações contra o sarampo, interromper a circulação desde vírus no Brasil e eliminar novamente a doença do País. A faixa etária entre 20 e 49 anos foi selecionada, pois é a responsável por manter a circulação viral no país.

Além da campanha, o Calendário Vacinal do SUS continua, na qual deverá seguir os seguintes critérios: Aplicação de dose zero para crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias; Intensificação da vacinação de rotina, conforme Calendário Nacional de Vacinação (duas doses a partir de 12 meses a 29 anos de idade e uma dose para a população de 30 a 49 anos de idade); Bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas em todos os contatos do caso suspeito. Durante as ações de bloqueio, recomenda-se vacinação seletiva, ou seja, se houver comprovação vacinal, não deve haver revacinação.

Pessoas com mais de 50 anos deverão ser vacinadas somente em caso de desbloqueio (contato com caso suspeito) caso as mesmas não tenham comprovação vacinal de, ao menos, 1 dose de vacina. Não há falta de doses para a vacinação de rotina ou bloqueio.

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