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08/03/2019 às 10:30, Atualizado em 08/03/2019 às 01:18

Secretaria de Saúde confirma uma morte por meningite em 2019

Dos 11 casos confirmados da doença, cinco não tiveram o tipo especificado.

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) confirmou uma morte em Mato Grosso do Sul por meningite em 2019.

Até agora, são 11 casos da doença no Estado, número que representa 8,7% do que foi registrado no ano passado, quando foram 126.

Ainda segundo a secretaria, a vítima, um homem cujo nome e idade não foram revelados, teve meningite tuberculosa e morreu em decorrência da doença, em Campo Grande. Não foi informado tempo de internação, nem demais detalhes.

Dos 11 casos confirmados da doença, cinco não tiveram o tipo especificado, dois de meningite por outras bactérias, duas viral e um caso de meningite meningocócica.

A faixa etária das pessoas que apresentaram a condição nos dois primeiros meses do ano varia entre 1 a quatro anos e 30 e 39 anos. No ano passado, foram 16 mortes, segundo dados da Secretaria de Saúde.

O bebê de nove meses que foi isolado no Hospital Universitário de Campo Grande segue internado. Segundo a assessoria da instituição de saúde, houve melhora no quadro de saúde, considerado estável, e também a confirmação de que se trata mesmo de meningite, mas ainda sem a detecção de qual microrganismo causou da doença.

O paciente é de Caracol, na região de fronteira, e deu entrada no domingo (dia 3).

Além deste caso, mulher de 29 anos também recebeu o pré-diagnóstico no ProntoMed da Santa Casa.

Conforme a namorada dela, após passar mal a moça procurou atendimento na unidade de saúde e uma médica informou que a suspeita é de meningite.

Segundo a médica infectologista Márcia Dal Fabro, os 11 casos confirmados ainda está dentro do comum na época do ano, já que, do total, foram constatados vários tipos diferentes. “Se estivéssemos começando o ano com só um tipo, era motivo de preocupação, uma vez que no inverno os casos podem aumentar”.

Mesmo assim, o alerta é importante, já que todos os tipos da doença são considerados agressivos, dependendo da vírus, da forma que ataca, da resistência do paciente, data de diagnóstico, faixa etária, entre outros fatores, completa a especialista.

Com informações do site Campo Grande News.

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