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03/12/2016 às 07:29, Atualizado em 02/12/2016 às 21:11

Saúde autoriza R$ 1,1 milhão para central da Rede de Frio em Mato Grosso do Sul

O recurso será destinado à construção de sala de refrigeração para a conservação das vacinas ofertadas pelo Sistema Único de Saúde à população do estado.

O Ministério da Saúde está investindo R$ 1,1 milhão no projeto de construção de uma sala de refrigeração na Central Municipal de Rede de Frio de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul. Trata-se de uma área de armazenamento de imunobiológicos com sala de equipamentos de refrigeração composta por câmara refrigerada. Ao todo, serão investidos R$ 16,3 milhões no financiamento de 18 projetos de construção e ampliação da atual estrutura física existente da Rede de Frio em 12 estados do país. Portaria que autoriza o repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos fundos de Saúde estaduais, Distrital e municipais foi assinada recentemente pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. O objetivo é aprimorar o parque tecnológico da Rede de Frio do país, fundamental para a conservação de vacinas e soros do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde durante o armazenamento e a distribuição.

“A ampliação da Rede de Frio é importante para garantir a conservação dos imunobiológicos ofertados no SUS que, nos últimos anos, incluiu novas vacinas no Calendário Nacional de Imunização como a vacina HPV para meninas, a qual será ampliada para meninos a partir do próximo ano; a hepatite A para crianças e a vacina dTpa para gestantes. Além disso, a vacina Meningocócica C que é ofertada para crianças será ampliada para adolescentes a partir de 2017. Com a ampliação desse calendário, há necessidade de reforço em melhoria da Rede de Frio para que nós possamos manter as vacinas acondicionadas com qualidade e segurança”, explica a coordenadora do PNI, Carla Domingues.

CENTRAIS – Implantada há mais de 40 anos, a Rede de Frio ou Cadeia de Frio do Programa Nacional de Imunizações é o processo de armazenamento, conservação, manuseio, distribuição e transporte dos imunobiológicos ofertados pelo Programa. É composta por equipamentos e procedimentos padronizados, além de uma equipe técnica qualificada, comprometida em oferecer as condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é administrada.

Um dos objetivos do PNI é assegurar que todos os imunobiológicos administrados mantenham suas características iniciais. A meta é conferir qualidade aos produtos, que se deterioram depois de determinado tempo, principalmente quando são expostos as variações de temperatura inadequadas a sua conservação.

Atualmente, a estrutura da Rede de Frio é composta por 27 centrais estaduais, sendo 307 regionais e mais de 750 centrais municipais. Os equipamentos utilizados para a garantia da qualidade dos imunobiológicos vão desde câmaras frigoríficas, congeladores (freezer), refrigeradores tipo comercial, caminhões e furgões frigoríficos até caixas térmicas, termômetros e bobinas.

Fonte - Agência Saúde

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