Buscar

17/03/2021 às 13:24, Atualizado em 17/03/2021 às 14:26

MS vive cenário complicado com mais de 95% dos leitos de UTI ocupados

Nova onda da covid não desacelera internações e Fiocruz pede medidas mais rígidas

Cb image default
Divulgação

O sistema de saúde de Mato Grosso do Sul vive momentos complicados com a alta taxa de ocupação nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) que estão destinados a pacientes com covid-19. A atualização do portal Mais Saúde aponta 97% dos leitos utilizados.

Cenário ainda pior do que foi amplamente divulgado nesta terça-feira (16) pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). O boletim extraordinário apresentado pela instituição aponta que, naquele momento, o Estado estava com 93% dos leitos ocupados (veja no final da matéria).

Nesta quarta-feira (17), a saúde vive outra realidade e, com a nova onda, mais pessoas estão sendo infectadas e, consequentemente, mais pacientes precisam de leitos, mas encontram dificuldades no atendimento.

Para a Fiocruz, "trata-se do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil". No boletim, pesquisadores defendem ser preciso tomar medidas mais rigorosas com as atividades não essenciais.

Em Mato Grosso do Sul, o toque de recolher foi ampliado e reduzido, começando às 20h. As atividades essenciais sofreram alteração pensando na diminuição de casos e internações, passando a atender somente até às 16h nos finais de semana.

Leitos de UTI, em geral, também apresentam um grau de preocupação. O portal Mais Saúde aponta que 91,78% desses espaços estão sendo utilizados.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.