Publicado em 15/09/2021 às 14:30, Atualizado em 15/09/2021 às 13:16

Mortes pela covid-19 caem em 56% em MS

Os dados foram comparados neste mês de setembro em relação a agosto

Redação,
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Foto - Saul Schramm

Mato Grosso do Sul tem em setembro uma queda de 56% no número de mortes por Covid-19, na comparação com o mesmo período de agosto. O cenário positivo segue junto com a ampliação da vacinação no Estado, que já chegou a 93% da população adulta ao menos com a primeira dose.

Segundo dados do boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), neste mês, até o dia 14, foram 73 mortes registradas por Covid-19 no Estado. Neste mesmo período de agosto foram 168 óbitos devido à doença.

A redução chega a 63% quando se compara os casos registrados da doença em setembro. Neste mês já são 2.464 ocorrências, enquanto em agosto (mesmo período) foram confirmados 6.770 casos. Este quadro tem reflexo direto nas internações nos hospitais, tendo agora 167 pacientes, contra 401 do mês passado.

A queda nos indicadores da Covid no Estado começa a partir de julho e segue em declínio de casos e mortes em agosto e setembro. A taxa de contágio da doença está abaixo de 0,90 desde 15 de julho, estando agora em 0,84, o que significa que a cada 100 pessoas com Covid, elas transmitem a doença para outras 84.

Vacinação

Mato Grosso do Sul segue como destaque na vacinação nacional contra a Covid-19, liderando o ranking entre os estados na aplicação da primeira e segunda dose. Um dos fatores é a distribuição dos imunizantes em menos de 12 horas para os 79 municípios do Estado.

Segundo dados do Vacinômetro, o Estado já vacinou ao menos com a primeira dose 74% da população. Se levar em conta o público adulto o percentual chega a 93%. Ainda neste grupo (adulto) já são 67% com a imunização completa (segunda dose e dose única). Ao todo já são 3,1 milhões doses aplicadas.

O Estado também já vacinou mais de 162 mil jovens de 12 a 17 anos e aplicou a dose de reforço em mais de 32 mil idosos. Desde o início da imunização o governador Reinaldo Azambuja incentivou os municípios a fazerem “mutirões” de vacinação, com o lema “vacina no braço e não na geladeira”.