Publicado em 29/12/2021 às 07:09, Atualizado em 29/12/2021 às 11:11

Mato Grosso do Sul registra segunda morte causada pela H3N2

Vítima é idosa de 76 anos, que morava em Corumbá

Redação,

Foi confirmada, na tarde desta terça-feira (28), a segunda morte causada pela H3N2 em Mato Grosso do Sul. A vítima é uma idosa de 76 anos, moradora de Corumbá, que estava internada há oito dias.

De acordo com o assessor militar da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Marcello Fraiha, a vítima teve os primeiros sintomas em 17 de dezembro e deu entrada no pronto socorro no dia 20 deste mês, falecendo na manhã desta terça.

Essa é a segunda morte causada pela doença em Mato Grosso do Sul, a primeira trata-se de um jovem, de 21 anos, que deu entrada no CRS Nova Bahia no dia 20 de dezembro e veio a óbito no dia 21 de dezembro.

O paciente morava em Campo Grande e não apresentava histórico de comorbidades.

Salto de casos

O segundo óbito acontece na mesma data em que um salto nos casos da doença é registrado em Campo Grande, mesmo município onde foi registrado o primeiro óbito pela cepa.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que foram registrados 41 casos da cepa H3N2 nesta terça-feira (28), um aumento de 31 casos comparados com segunda-feira (17), quando foram registrados 10 casos.

Sem pânico

De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, não existe motivo para ‘pânico’, pois a atualização da vacina que previne contra a H3N2 já deve acontecer logo nos primeiros meses de 2022.

“Em março ou abril de 2022 já vai ter remessa de vacinas para a nova cepa. Não é uma situação de pânico como estamos observando”, explicou.

“Tem muita gente em busca do teste para H3N2 e eu sei de onde está vindo essa orientação. Temos unidades sentinelas para saber que o vírus está circulando em Campo Grande. Não é prerrogativa do Ministério da Saúde testar a população para a H3N2, o que existe é o comércio privado oferecendo o teste para uma questão comercial”.

Marcello Fraiha, em vídeo divulgado nesta tarde, também reforçou a não necessidade de pânico. “Estamos observando a nossa série histórica de influenza aqui no Estado, desde o ano de 2009. No ano de 2016 chegamos a registrar até 116 óbitos, porém este ano registramos dois óbitos”.

Com informações do Midiamax