Publicado em 13/12/2020 às 10:30, Atualizado em 12/12/2020 às 23:47

Governo apresenta plano de vacinação e inclui CoronaVac

O plano, assinado pelo Ministério da Saúde com data de quinta-feira (10), lista 13 vacinas candidatas, entre elas a CoronaVac

Redação,
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Divulgação

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), divulgou neste sábado (12) ofício enviado a ele em que o Ministério da Saúde apresenta, em um documento de 93 páginas, um plano nacional para vacinação da população contra a Covid-19.

O plano, assinado pelo Ministério da Saúde com data de quinta-feira (10), lista 13 vacinas candidatas, entre elas a CoronaVac, que está sendo fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com a fabricante chinesa Sinovac.

E estima em cerca de 108 milhões as doses necessárias para a vacinação prioritária de trabalhadores da saúde e idosos, entre outros.

O Ministério da Saúde considerou como grupos prioritários na primeira fase da vacinação trabalhadores dos serviços de saúde, pessoas a partir de 80 anos, depois de 75 a 79 anos, e indígenas.

Na segunda fase, pessoas de 70 a 74 anos, de 65 a 69 anos e de 60 a 64 anos.

Redação Notícias

sáb., 12 de dezembro de 2020 5:38 PM BRT·2 minuto de leitura

Close up of a young woman getting vaccinated

Close up of a young woman getting vaccinated

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), divulgou neste sábado (12) ofício enviado a ele em que o Ministério da Saúde apresenta, em um documento de 93 páginas, um plano nacional para vacinação da população contra a Covid-19.

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O plano, assinado pelo Ministério da Saúde com data de quinta-feira (10), lista 13 vacinas candidatas, entre elas a CoronaVac, que está sendo fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com a fabricante chinesa Sinovac.

E estima em cerca de 108 milhões as doses necessárias para a vacinação prioritária de trabalhadores da saúde e idosos, entre outros.

O Ministério da Saúde considerou como grupos prioritários na primeira fase da vacinação trabalhadores dos serviços de saúde, pessoas a partir de 80 anos, depois de 75 a 79 anos, e indígenas.

Na segunda fase, pessoas de 70 a 74 anos, de 65 a 69 anos e de 60 a 64 anos.

Na terceira fase, estão pessoas com comorbidades (diabetes mellitus; hipertensão; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; obesidade grave).

Na quarta e última estão professores, nível básico ao superior, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

O plano traz ainda uma diretriz de centralização, com uma lista de tarefas de competência do governo federal.

"A coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas dos calendários e das campanhas nacionais de vacinação), as estratégias e as normatizações técnicas sobre sua utilização. O provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI, considerados insumos estratégicos. A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados nacionais e a retroalimentação das informações à esfera estadual."

Sobre as competências estaduais, diz: "A coordenação do componente estadual do PNI, o provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados insumos estratégicos, a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos prazos estabelecidos e a retroalimentação das informações à esfera municipal".

Nos últimos dias o governo foi alvo de críticas por não ter apresentado o plano e pela discussão interna de requisitar vacinas da Coronavac programadas para distribuição pelo governo de São Paulo.