A SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgou nesta quarta-feira (15) que Mato Grosso do Sul registra 1.238 casos ativos de dengue durante a última semana. Com duas mortes confirmadas, o boletim epidemiológico aponta que Mato Grosso do Sul continua na 10ª posição no levantamento de estados com maior incidência da doença em todo o país.
O documento afirma que 23 municípios estão em alerta crítico da doença provocada pelo aedes aegypti, sendo eles Batayporã (238), Bodoquena, Bonito, Jaraguari, Caracol, Ladário, Guia Lopes da Laguna, Figueirão, Maracaju, Miranda, Corumbá, Itaporã, Água Clara, Cassilândia, Sidrolândia, Brasilândia, Antônio João, Três Lagoas, Jardim, Bela Vista, Rio Verde de Mato Grosso, Rio Negro e Ivinhema. Segundo o boletim divulgado pela secretaria de estado, Nova Andradina, tem 60 casos registrados. (Veja no final da matéria o boletim completo).
A Capital registrou 4,2% dos índices apresentados pela pasta, sendo 199 casos confirmados por exames laboratoriais. Os resultados normalmente são liberados entre dois a cinco dias, dependendo da demanda.
Crianças e jovens entre 10 e 29 anos seguem sendo maioria dos casos prováveis de dengue, assim como as mulheres, com 51% dos casos prováveis durante o período de 8 e 15 de fevereiro.
Segunda morte - Júlio Cesar Arthur da Costa Escobar, 14 anos, morreu na última segunda-feira (13) ao sofrer falência múltipla dos órgãos, motivada por dengue hemorrágica.
O adolescente era jogador do time Ubiratan Esporte Clube, em Dourados, distante 251 quilômetros de Campo Grande e foi confirmado como a segunda vítima fatal da doença em 2023.
Como se prevenir - A doença é transmitida pelo vetor, o mosquito aedes aegypti. A principal forma de combate é com a redução dos focos de reprodução do inseto, que também é transmissor de outras doenças como a zika e chikungunya.
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