Publicado em 27/09/2021 às 15:01, Atualizado em 27/09/2021 às 11:27

"Enquanto não tivermos 100% vacinados, vamos continuar uso de máscaras", diz secretário

Com 3.621.152 doses aplicadas, Mato Grosso do Sul atingiu mais de 50% da população vacinada contra a Covid-19

Redação,
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Foto - Marcos Donzeli (arquivo Nova Noticias)

Secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende afirmou que o uso de máscaras em espaços públicos de Mato Grosso do Sul deve continuar obrigatório até toda a população do Estado estiver vacinada.

"Grande parte da população é favorável as máscaras, então vamos continuar preconizando as máscaras, que é um instrumento fundamental para evitar o contágio do coronavírus", disse.

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) já havia afirmado em coletiva de imprensa na última semana que também não pretende incentivar o desuso.

"Estamos aguardando a evolução da doença, que cada vez mais é satisfatória, e dependendo da OMS e do Ministério da Saúde, nós vamos tomando as medidas necessárias, cada uma no seu devido tempo", afirmou.

Com 3.621.152 doses aplicadas, Mato Grosso do Sul atingiu mais de 50% da população vacinada contra a Covid-19. Foram 1.904.113 vacinadas com a primeira dose, 1.342.292 com a segunda e 234.921 com a dose única.

Já na Capital, foram 638.057 vacinados com a primeira dose, 531.884 com a segunda ou dose única, e 57.460 com a terceira. Ao todo, 58.7% da população já tomou pelo menos duas doses das vacinas.

O decreto que exige a utilização do acessório entrou em vigência em 22 de junho de 2020, quatro meses depois do início da pandemia no Estado.

Desde então, a população deve estar protegida com as máscaras em todos órgãos públicos, estabelecimentos privados de acesso ao público e nos transportes coletivos intermunicipal e interestadual.

As punições são destinadas para os órgãos públicos e privados, e vão desde advertência educativa a interdição, suspensão de venda ou fabricação e cancelamento de registro.

Além de interdição parcial ou total do local, cancelamento de alvará ou licença, proibição de propaganda, multa e até intervenção, no caso de estabelecimento de prestação de serviços de interesse para a saúde.

Na época, a medida foi uma tentativa para conter o avanço da doença no Estado, que ainda estava com apenas 4,2 mil casos confirmados e 39 mortes.

Com informações do Correio do Estado