Publicado em 20/11/2020 às 16:14, Atualizado em 20/11/2020 às 16:10

Em MS, 26 municípios melhoram combate ao coronavírus e 13 aumentam grau de risco

Bonito deu exemplo com retorno de medidas restritivas como toque de recolher

Redação,
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Divulgação

Com a ameaça eminente de uma segunda onda do novo coronavírus, 26 municípios melhoraram o combate à doença, enquanto 13 perderam pontos, aumentando o grau de risco. É o que mostra o novo mapa situacional do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), divulgado nesta sexta-feira (20).

De acordo com a atualização de dados, Caracol, Figueirão, Jaraguari, Juti e Selvíria passaram da bandeira amarela (de risco tolerável) para bandeira laranja (de grau médio de risco). Já os municípios de Aral Moreira, Bataguassu, Coronel Sapucaia, Guia Lopes da Laguna, Itaporã, São Gabriel do Oeste, Sonora e Três Lagoas estão agora na bandeira vermelha (com alto grau de risco).

São 45 municípios no grau médio (bandeira laranja) e 12 no grau de risco alto (bandeira vermelha). Outros 22 municípios permaneceram na faixa de risco tolerável (amarela), nenhuma cidade apresentou os graus de risco extremo (bandeira cinza) ou baixo (bandeira verde). Em relação ao levantamento anterior, 40 municípios mantiveram no mesmo grau de risco.

O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Côrrea Riedel, recomendou aos gestores municipais que sigam à risca as recomendações do Programa, e à população que evite aglomerações e adote as medidas de biossegurança, sob o risco de enfrentarmos uma segunda grande onda de contágio.

Um dos principais destinos turísticos do Estado, Bonito, foi classificado com a bandeira vermelha – de alto grau de risco – e já dá o exemplo. Por lá, a prefeitura decidiu ampliar as medidas de biossegurança e estabeleceu toque de recolher da meia-noite às 5h da manhã, até o dia 18 de dezembro. O consumo de bebidas alcoólicas e narguilé em vias públicas também foi proibido.

Para gerar essa classificação, o programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, necessidade de expansão de leitos e situação de fronteira com país ou divisa com Estado que tenha aumento de casos.