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04/10/2018 às 10:00, Atualizado em 04/10/2018 às 00:29

Crianças são diagnosticadas com síndrome mão-pé-boca em creches de Nova Andradina

Secretaria Municipal de Saúde divulga informações aos pais e responsáveis sobre as formas de transmissão e prevenção à doença.

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Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Andradina informa que crianças que frequentam os Centros de Educação Infantil (mais conhecidos como creches) foram diagnosticadas com síndrome mão-pé-boca nos últimos dias.

Em virtude do surto, o governo municipal divulga informações aos pais e responsáveis sobre as formas de transmissão e prevenção à doença. “É importante ficar de olho, pois o quadro pode debilitar os pequenos, pela dificuldade em se alimentar. Os sintomas não são muito intensos, mas trazem um certo incômodo para a criança. Então, nesses casos, o que a gente orienta as famílias é afastá-la um pouco da escolinha, da creche, do espaço de convívio com outras crianças", explica o secretário titular da pasta, Arion Aislan.

Ele lembra que a orientação é redobrar os cuidados com a higiene. "A nossa orientação tanto para casa quanto nos ambientes de creche, sempre o cuidado redobrado quanto a higienização das mãos. E principalmente, onde tem notícia de surto o cuidado com a limpeza geral com água sanitária para cortar essa cadeia”, avisa o gestor.

A higiene deve ser feita com lavagem constante de mãos e uso de álcool gel 70%. Quando isso não for viável, usar água e sabão.

Síndrome mão-pé-boca

A síndrome mão-pé-boca é uma doença altamente contagiosa que ocorre mais frequentemente em crianças com menos de 5 anos, mas também pode acontecer em adultos, e é causada pelo vírus do grupo coxsackie, que pode ser transmitido de pessoa para pessoa ou através de alimentos ou objetos contaminados.

Após 2 dias do surgimento dos primeiros sintomas, aparecem aftas dolorosas na boca e bolhas dolorosas nas mãos, pés e, por vezes, na região íntima, que podem coçar.

Como ocorre a transmissão

A transmissão da síndrome mão-pé-boca ocorre através da tosse, espirros e saliva e do contato direto com bolhas que tenham estourado ou fezes infectadas, principalmente durante os primeiros 7 dias da doença, porém mesmo após a recuperação, o vírus ainda pode ser transmitido através das fezes durante cerca de 4 semanas.

Além disso, o vírus pode ser transmitido através de objetos ou alimentos contaminados. Por isso, é importante lavar os alimentos antes do consumo, trocar a fralda do bebê com luva e depois lavar as mãos.

Sintomas e tratamento

Os sintomas da síndrome mão-pé-boca, geralmente, aparecem depois de 3 a 7 dias. A infecção provoca o aparecimento de bolinhas avermelhadas nas mãos e nos pés e de aftas após o surgimento da febre. E, apesar de quase sempre regredir sozinha sem grandes complicações, os pais devem ficar de olho, pois o quadro pode debilitar os pequenos, pela dificuldade em se alimentar.

Incluem ainda:

· Febre acima dos 38ºC;

· Dor de garganta;

· Dificuldade para engolir;

· Muita salivação;

· Vômito;

· Mal-estar;

· Diarréia;

· Falta de apetite;

· Dor de cabeça;

O quadro regride sozinho em cerca de uma semana, período que pode variar. Como não há um remédio que combata especificamente esse vírus, o tratamento visa combater os sintomas, com medicamentos para a dor, febre, sprays para aliviar a garganta e atenção especial à desidratação, que também pode acontecer.

Prevenção

Deve ser feita da mesma maneira que a das outras doenças virais: reforçando a higiene, com lavagem constante de mãos e uso de álcool gel quando não for viável usar água e sabão.

Fonte - Assessoria de imprensa da prefeitura de Nova Andradina

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