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26/04/2020 às 15:30, Atualizado em 26/04/2020 às 17:55

Coronavírus: 8 em cada 10 brasileiros adotam hábitos de higiene

Mudanças incluem higienização frequente das mãos, de superfícies e objetos

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Álcool em gel pode ser usado quando não há água e sabão disponível - Valdenir Rezende/Arquivo/Correio do Estado

A primeira edição da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico COVID-19 (Vigitel) do Ministério da Saúde revelou que as práticas de higiene recomendadas para a prevenção do coronavírus (COVID-19) são seguidas por 82,7% da população. Assim, 8 em cada 10 brasileiros afirmaram ter adotado o hábito de lavar as mãos regularmente com água e sabão ou higienizá-la com álcool, bem como a limpeza de superfícies e objetos. O maior percentual foi entre as mulheres (87,3%) quando comparadas aos homens (77,7%).

Já para as práticas complementares de higiene, que vão desde o não compartilhamento de objetos de uso pessoal a trocar de roupas e sapatos ao chegar em casa, tem sido seguido por 66,3% da população.

No que se refere ao isolamento social, 90,9% dos entrevistados informaram ter aderido a alguma das ações indicadas em seus municípios, como sair de casa apenas o necessário, evitar aglomerações de pessoas ou lugares muito cheios e o contato próximo com outras pessoas, como cumprimentos ou abraços. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste a aderência foi maior, com 92,7%, enquanto as regiões Norte e Nordeste alcançaram o patamar de 87,5%.

A pesquisa Vigitel COVID-19 foi realizado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entre os dias 1º e 10 de abril de 2020 e entrevistou 2 mil pessoas em todo o país com 18 anos ou mais. O monitoramento sistemático dos riscos em saúde pública auxilia os gestores na adoção de medidas, de modo a reduzir o número de pessoas afetadas, além de abrandar as consequências sociais e econômicas negativas.

INFORMAÇÕES

A pesquisa também buscou conhecer como a população tem acessado informações sobre a COVID-19. O objetivo era conhecer os principais meios de comunicação têm sido buscados. Assim, os entrevistados foram questionados sobre os seguintes meios: jornais ou revistas (impressos), televisão, rádio, internet ou redes sociais e canais oficiais do Ministério da Saúde (disk saúde, portal da saúde ou redes sociais do Ministério da Saúde).

O maior percentual foi o da televisão (94,2%), seguido de Internet e redes sociais (93,9%), rádio (62,3%), jornais ou revistas impressas (51,8%) e canais oficiais do Ministério da Saúde (44,3%). A população mais jovem (18 a 34 anos) procurou mais os canais oficiais do Ministério da Saúde (52%) em relação àqueles com 50 anos e mais (34,8%.

Um segundo ciclo de avaliação do Vigitel COVID-19 está previsto para ocorrer no período de 25 de abril a 4 de maio, onde será possível avaliar a evolução dos indicadores de prevenção, bem com mudanças no comportamento da população em relação ao COVID-19.

Com informações do Correio do Estado

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