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10/11/2021 às 09:20, Atualizado em 10/11/2021 às 12:22

Butantan diz que CoronaVac é segura para crianças e adolescentes

O Instituto Butantan divulgou nesta terça-feira, dia 09 de novembro, novos dados sobre a segurança da vacina CoronaVac para prevenir a Covid-19 em crianças e adolescentes.

Segundo o instituto, resultados preliminares de ensaios clínicos de fase 3 que estão em curso na África do Sul, no Chile, na Malásia e nas Filipinas comprovaram que o imunizante é seguro para crianças e adolescentes com idades entre 3 e 17 anos.

Os testes, que ocorrem desde outubro, envolveram 2.140 pessoas com idades de 6 meses a 17 anos. As pesquisas devem prosseguir para avaliar a segurança da vacina em bebês de 6 meses a 3 anos. Os estudos foram coordenados pela Sinovac, farmacêutica chinesa responsável pela criação da CoronaVac, e parceria do Butantan no desenvolvimento da vacina no Brasil.

O ensaio é multicêntrico (feito por vários centros de pesquisa ao mesmo tempo), randomizado (com integrantes escolhidos de forma aleatória), controlado por placebo (parte dos voluntários recebe vacina, enquanto outra parte, uma substância sem efeito) e duplo-cego (nem voluntários nem aplicadores sabem quem recebeu vacina e quem recebeu placebo).

Segundo o jornal South China Morning Post, cerca de 18,6% dos voluntários tiveram reações adversas com a segunda dose da vacina. Os efeitos adversos locais e sistêmicos envolveram principalmente dor no local da injeção e dor de cabeça. O percentual foi menor do que o verificado em testes acerca da aplicação da primeira dose, que teve cerca de 26,6% de voluntários com reações adversas - a maioria, leve - durante os testes conduzidos na China.

Anvisa negou autorização

Em agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou um pedido para uso da CoronaVac em crianças e adolescentes. Na ocasião, os diretores da agência avaliaram que faltavam informações sobre o desempenho da vacina em menores de 17 anos (veja no vídeo abaixo).

Porém, até o momento não foi protocolado novo pedido, de forma que não há pedido para análise pela Anvisa.

Fonte - G 1

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