Publicado em 13/09/2020 às 08:00, Atualizado em 12/09/2020 às 22:12

Anvisa recebe informações oficiais para avaliar retomada de testes da vacina

A liberação da Anvisa, no entanto, dependia do envio dessas informações pelas autoridades britânicas.

Redação,
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Divulgação

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou ter recebido, na tarde deste sábado (12), informações oficiais da empresa AstraZeneca sobre a reativação dos testes da chamada "vacina de Oxford" contra a Covid-19.

Até este sábado, a Anvisa dizia aguardar dados da Autoridade Sanitária do Reino Unido (MHRA). Com as informações do laboratório, no entanto, a agência anunciou que já dará início, nas próximas horas, ao protocolo de análise sobre a continuidade dos testes no Brasil.

"A Anvisa reitera que está comprometida com a celeridade na análise de todos os dados. Ao mesmo tempo, trabalha para garantir a segurança dos participantes do estudo clínico no Brasil", diz o comunicado (leia íntegra abaixo).

Neste sábado, os ensaios clínicos para a vacina desenvolvida em conjunto pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca foram retomados no Reino Unido.

O Ministério da Saúde brasileiro disse que aguarda a liberação da Anvisa e do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para que “os estudos prossigam também com os voluntários brasileiros”.

A liberação da Anvisa, no entanto, dependia do envio dessas informações pelas autoridades britânicas.

Suspensão temporária

Na terça-feira (8), os testes da vacina foram suspensos temporariamente depois que uma voluntária apresentou reação adversa.

Não foram divulgados detalhes do caso por razões de confidencialidade dos participantes, mas o jornal "The New York Times" informou que a paciente teve mielite transversa – uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal.

No Brasil, não houve relato de eventos adversos graves, segundo a Anvisa. No país, a pesquisa é coordenada pela Universidade Federal de São Paulo, através do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie/Unifesp).

Com informações do G 1