Publicado em 16/09/2020 às 16:02, Atualizado em 16/09/2020 às 13:37

Onda de furtos em fazendas preocupam pecuaristas de Santa Rita do Pardo

O presidente do Sindicato Rural de Santa Rita do Pardo, José Renato, confirma a situação e mantém contato constante com a polícia militar e civil, a fim de buscar alternativa de proteção aos produtores.

Redação,
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Divulgação

Produtores rurais da região de Santa Rita do Pardo relatam que grupo de homens estão furtando propriedades da região. Segundo eles os registros ocorrem há cerca de três meses e o grupo age nos finais de semana, quando geralmente os produtores se ausentam das fazendas. Objetos pessoais, cofres e joias estão entre os objetos que o grupo busca nas sedes.

Segundo o presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP), Rafael Gratão, o fato é grave e precisa solução urgente. "A nossa orientação aos produtores é de evitar objetos de valor em suas sedes, quando não houver ninguém. O fato está se desdobrando em vários municípios e aumentando as proporções, chegando ao abigeato, com furto de gado", pontua Gratão ao lembrar que o fato ocorre também nas regiões de Corguinho, Aquidauana, Coxim e São Gabriel do Oeste.

Rafael Lima é proprietário da fazenda Ronda, em Santa Rita do Pardo e foi vítima da quadrilha. "Eles invadem propriedade privada, furta, inclusive alimentos, e vão para a próxima fazenda. Pelas conversas que temos entre produtores, eles fazem cerca de três a quatro propriedades vizinhas, por dia. Só aqui no município tenho conhecimento de quinze propriedades que foram vítimas", relata o produtor.

"Depois de atacarem uma região se deslocam para outra, como também ocorreu em Anaurilândia. Estão em busca de coisas pequenas, levam o que acharem interessante. No meu caso tinha monitoramento por câmera, encontraram o DVR, que armazena as imagens o levaram", explica Rafael.

O presidente do Sindicato Rural de Santa Rita do Pardo, José Renato, confirma a situação e mantém contato constante com a polícia militar e civil, a fim de buscar alternativa de proteção aos produtores. "Buscamos junto ao delegado estratégias para instruir os produtores da região. Mas já adiantamos a necessidade de sempre ter alguém na sede", finaliza.