Batayporã oferece atendimento psicológico via telefone em tempo de pandemia

A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina de todos. Além dos cuidados com a saúde física que precisaram ser redobrados, a mental também necessita de alento devido a grande pressão psicológica, tanto pelo medo ou pavor em ser contagiado pela doença, em perder entes queridos e até mesmo pela pressão em decorrência do isolamento social e consequências econômicas.

Pensando na importância da saúde mental da população, a Secretaria Municipal de Saúde de Batayporã, disponibiliza a partir desta quarta-feira (22) o ‘Plantão Psicológico’, pelo telefone (67) 9 8472-5873, uma modalidade de atendimento clínico-psicológico aberto à comunidade.

O canal oferece acolhimento às pessoas ansiosas, angustiadas com necessidade de conversar com um profissional, em decorrência do isolamento social, da insegurança e do medo instalado pelo vírus.

O novo serviço irá funcionar de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h, com as quatro profissionais do Ambulatório de Saúde Mental. Importante frisar que o serviço é exclusivo para a cidade de Batayporã e não será necessário agendamento.

“O Plantão Psicológico é uma iniciativa para auxiliarmos a população via telefone durante o período de pandemia. Esse momento que estamos vivendo acaba sendo um fator de risco para quem tem ansiedade ou depressão, por isso a importância de a pessoa ser acompanhada por profissionais. Iremos trabalhar com as queixas e dificuldades que trazem, e casos mais complexos serão olhados com mais cuidado”, afirmou a secretária de Saúde, Marcela Leite.

Segundo a Gestora, a promoção da saúde mental deve ser preconizada por meio de estratégicas desenvolvidas por países acometidos por situações de calamidades e epidemias, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), e Batayporã está seguindo essa orientação.

“Além de seguirmos a orientação da OMS, o suporte vem de encontro ainda com o direcionamento do Conselho Regional de Psicologia, devido a suspensão dos atendimentos presenciais no Ambulatório de Saúde Mental”, esclareceu Marcela.